Minicurso promovido pela Seris sobre Sistema Prisional Brasileiro: crise, violência e facções. Jorge Santos

Debater ideias, promover um ambiente propício para reflexão e otimizar as ações ressocializadoras. Em um momento de crise no sistema penitenciário do país, Alagoas é um dos poucos estados que mantém a custódia dos internos conforme prevê a lei. Para efetivar esse objetivo, a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) tem ofertado diversos cursos de qualificação para os agentes penitenciários através da Escola Penitenciária.

Com o tema “Sistema Prisional Brasileiro: Crise, Violência, Facções”, a psicóloga e psicanalista da Seris Ana Eliza Lima ministrou um minicurso no auditório da Escola Penitenciária, na segunda-feira (13). Na ocasião, ela falou sobre os desafios para promover a dignidade no cárcere e transformar a vida dos apenados. “São os agentes que estão no dia dos presídios. Eles conhecem a dinâmica de funcionamento da unidade e são responsáveis pela mudança na perspectiva de vida dos internos”, diz Ana Eliza.

Para o chefe de Procedimentos Licitatórios da Ressocialização, Fabiano Pinto, é fundamental que os agentes busquem informações e entendam o perfil dos custodiados para implantar políticas públicas eficazes com foco na redução da criminalidade. “Este é um momento importante para troca de informações. A medida que compartilhamos boas práticas, fortalecemos a atuação nos presídios. Com isso, ganha o agente, reeducando e sociedade”, comenta.

O chefe de Gabinete da Seris, Roney Presbítero, destaca a participação do servidor público nas ações do Governo para manter o controle dos presídios. “No Governo Renan Filho, intensificamos os cursos de qualificação. A Escola Penitenciária daqui foi uma das que mais ofertaram cursos no país em 2016. O agente penitenciário em Alagoas se prepara periodicamente, está apto para desenvolver um trabalho de excelência, evitando motins e rebeliões”, destaca o chefe de Gabinete.