Alagoas
Renan Filho vai a Brasília nesta quarta reaver mais de R$ 800 milhões da venda da Ceal
O governador Renan Filho vai à Advocacia Geral da União (AGU), em Brasília, nesta quarta-feira, 08, para negociar o ressarcimento de mais de R$ 800 milhões devidos pelo Governo Federal referentes à venda da antiga Companhia Energética de Alagoas (Ceal, atualmente Eletrobras Alagoas.
O encontro acontece a partir das 18h, horário de Brasília, e pode sacramentar o negócio que não foi honrado desde 1997, época da federalização da companhia.
Quando a antiga Ceal foi vendida ao Governo Federal, a Eletrobras passou a gerenciar a distribuição de energia elétrica em Alagoas. A concessionária foi vendida durante o governo Divaldo Suruagy, em 1997. De lá para cá, ressalta o governador, 50% do valor total da dívida foi pago, restando, à época, R$ 230 milhões.
“Alagoas quer receber, quer fazer um acordo, um acordo extrajudicial discutido no campo administrativo com o Tesouro Nacional, porque senão nós vamos ter que judicializar, o que seria ruim para o Estado, porque demora mais a receber. E seria muito ruim para a União porque demoraria para privatizar”, explica Renan Filho.
Até agosto de 2016, o saldo devedor do Governo Federal chegava a RS 800 milhões. De acordo com o governador, o valor que o Estado recebeu na negociação foi apenas metade do acordado. A dívida já foi reconhecida pelo Ministério das Minas e Energia, como também pelo Tesouro Nacional.
O contrato com a Eletrobras previa que Alagoas receberia uma segunda parcela pela venda da estatal quando fosse privatizada, o que nunca ocorreu.
Mais lidas
-
1MACEIÓ
Conferência Intermunicipal de Meio Ambiente acontece nesta segunda
-
2TENTATIVA DE GOLPE
PF põe Bolsonaro como líder de organização e vê viagem aos EUA como parte de plano, diz TV
-
3ABATE CLANDESTINO
FPI flagra abate clandestino e evita o adoecimento da população em Penedo
-
4TEMPORADA 2025
CBF divulga jogos de ASA e CSA para a primeira fase da Pré-Copa do Nordeste
-
5MARECHAL DEODORO
Exame de DNA confirma: corpo encontrado carbonizado é de líder comunitário desaparecido