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Análise: lado esquerdo do CRB e Pires desequilibram o clássico contra o CSA
Os momentos que antecedem os clássicos são sempre marcados pela expectativa com relação aos times que os técnicos mandarão a campo. Enquanto o CSA divulgou a lista de relacionados para a partida desse domingo, os regatianos mantiveram o segredo até uma hora antes da partida. Quando saíram as escalações, o técnico Léo Condé surpreendeu ao colocar Danilo Pires no lugar de Jocinei, formando assim o setor de meio-campo com Adriano, Yuri, Danilo e Sérgio Mota. No lado do CSA, Oliveira Canindé preferiu evitar surpresas e mandou a equipe com a escalação que já era provável.
E a escolha do treinador do Galo surtiu efeito. Enquanto Adriano fazia bem a proteção na frente da zaga, Yuri cumpriu muito bem o papel de anular o volante Everton Heleno, uma das principais peças, até então, nos esquemas montados pelo técnico do CSA. Jogador moderno, que sabe marcar e também se apresenta bem ao ataque, Danilo Pires foi um dos principais nomes do jogo no primeiro tempo. Além de fazer o gol que abriu o placar no Estádio Rei Pelé, aos nove minutos de jogo, foi dos pés dele que começou a jogada do segundo. E foi uma jogada de almanaque. Após um lindo chapéu em cima de Panda, ele acionou Maílson, que foi à linha de fundo e deu voltando para Sérgio Mota marcar para o CRB.
O esquema escolhido por Condé foi incisivo pelo lado esquerdo. Se Marcos Martins pouco se lançava ao ataque, Diego e Maílson, atacante ousado, que pega a bola e parte para cima, aterrorizavam a defesa do CSA. Foi ali o mapa da mina da vitória regatiana, principalmente no primeiro tempo, quando o CRB foi muito superior ao adversário, que até começou bem, mas depois que sofreu o primeiro gol ficou acuado em campo. Os dois gols sofridos abalaram os azulinos, que, por muito pouco, graças a uma belíssima defesa de Jeferson, não sofreram o terceiro gol, após mais uma boa jogada de Maílson.
CRB entrou em campo com Danilo Pires no lugar de Jocinei (Foto: Arte / GloboEsporte.com)
No vestiário, Canindé foi ousado e mexeu na equipe. Mudar o time até era previsível, mas a forma como ela ocorreu pegou muito gente de surpresa. Apagado em campo, quem estava cotado para sair era Alex Henrique; mas o treinador preferiu deixá-lo e tirar Cleiton, que também não fez uma boa partida. Quando escolhido para entrar no clássico foi anunciado, outra surpresa: Thiago Potiguar desbancou Giovani e Luís Soares e foi posicionado pelo lado esquerdo, bem aberto.
Esquema do CSA no clássico diante do CRB (Foto: Arte / GloboEsporte.com)
Logo no começo da segunda etapa, o CSA partiu com tudo para diminuir a desvantagem. Com o placar favorável, o CRB se defendia e deixava o adversário avançar, para explorar os contra-ataques e tentar matar a partida. Numa trama errada do ataque regatiano, a defesa do CSA ficou com a bola e acionou Thiago Potiguar. Ele ganhou na velocidade de Marcos Martins, driblou o goleiro Juliano, que se precipitou ao sair do gol, e passou para Alex Henrique diminuir o placar.
No CSA, Oliveira Canindé ainda tirou Daniel Cruz e colocou Kelvin em campo, caindo pelo lado direito de ataque, evitando assim os avanços de Diego, tão comuns na etapa inicial. Não alterou mais o placar.
Alex Henrique foi o autor do gol do CSA diante do CRB (Foto: Ailton Cruz/Gazeta de Alagoas)
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