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Política e Modelagem
Geoberto Espírito Santo, engenheiro de formação acadêmica, sócio efetivo da Associação Alagoana de Imprensa (AAI), professor nas disciplinas de Eletricidade e Instalações Elétricas no Centro de Tecnologia da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), consultor de Eficiência Energética, ex-secretário executivo do Núcleo de Eficiência Energética da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas ( NEEI), ex-secretário executivo do Conselho Estadual de Política Energética – CEPE -, ex-secretário de Estado adjunto de Minas e Energia da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística do Estado de Alagoas, vice-presidente de Planejamento Energético do Fórum Nacional de secretários de Estado para Assuntos de Energia, ex-diretor presidente da Gás de Alagoas S.A. ( ALGÁS), reuniu sua abalizada experiência na área que domina ao longo de sua vida profissional no livro Política Modelagem do Setor Elétrico.
A obra, por sua vez, apresentada pelo meu professor de Mercados & Capital – Lincoln de Souza Cavalcanti, merece reproduzir o que escrevera o ex-presidente do extinto PRODUBAN: “ Eis quanto me basta recomendar a leitura da “ Política e Modelagem do Setor Elétrico “, que é, sem
o dúvida, similar a um vade-mecum para quem quiser aprender os ensinamentos de todos e cada um dos capítulos do seu índice: capítulo I – o modelo estatal; capítulo II – o modelo neoliberal; capítulo III – o modelo híbrido; capítulo IV – energia em Alagoas; capítulo V – agenda 2012.
A bem da verdade, o técnico tem se dedicado as temáticas quer nas relevantes funções que exerceu, quer como professor universitário passando às novas gerações o significado desse livro que, por sinal, visa dirimir dúvidas em torno dos assuntos abordados. E, principalmente, tratando-se de políticas públicas a serem adotadas pela União, estados e municípios. A propósito, o Distrito Federal começa a adotar o sistema de racionamento de água. Sinal de que na capital da República os ex-governadores não pensaram no futuro das novas e futuras gerações.
No Posfácio escrito por Inaldo Loureiro Filho, ex-assessor do Ministério das Minas e Energia, vê-se comentário significativo da obra em epígrafe. “ Política e Modelagem do Setor Elétrico chega, portanto, reivindicando essa participação, pela qual o professor Geoberto Espírito Santo tem persistente e incansável, historicamente pelejado, dignificando sua própria história”.
Conheço o autor há décadas, posso avaliar sua vontade de ajudar as Alagoas a encontrar seu grande destino. Infelizmente, os ex-governadores como Fernando Collor de Mello/ Teotonio Vilela Filho, economistas, nada fizeram para acabar com o subdesenvolvimento do estado. Muito pelo contrário, o primeiro, em termos de gestão pública deixou muito a desejar. Inclusive, como ex-presidente saiu pelas portas dos fundos do Palácio do Planalto pelas suas facetas políticas.
O filho do velho Menestrel de Viçosa, nada planejou para alavancar o estado como um todo durante seus oito anos à frente de suas nefastas gestões. Nomeou o famigerado Luiz Otavio Gomes, então secretário de Planejamento. Desse modo, o gestor esbravejou na mídia que trouxera mais de cem indústrias a serem instaladas no solo alagoano. Segundo ele, traria o Estaleiro Eisa para gerar emprego /renda. Pura balela, Alagoas continua a capengar no ranking do Nordeste, apresentando os piores índices de desenvolvimento socioeconômico.
E, o pior, Teotonio Vilela Filho endividou o estado até 2018, isto é, a Assembleia Legislativa autorizou empréstimos externos para a realização de obras estruturantes. E, desse modo, saiu alegando que Alagoas iria encontrar seus grande destino. Encontrou, sim, a pobreza nas áreas urbana/rural. Sem água, sem energia e, sobretudo, sem perspectivas desenvolvimentistas. Como exemplo, o município de Palmeira dos Índios, lá, o sistema hídrico agoniza por falta de planejamento da Casal.
Geoberto Espírito Santo é, sem favor nenhum, um engenheiro que possui visão não somente de energia. E, sim, conhecimento capaz de tornar Alagoas polo de desenvolvimento. Infelizmente, a classe política alagoana não tem interesse de fazer coisa alguma pela terrinha. Vinte e sete deputados estaduais, nove federais e três senadores apenas constam no rol dos representantes das Alagoas de Lêdo Ivo.
Enquanto os estados da Bahia, Paraíba, Pernambuco cresceram a fim de propiciar bem-estar ao sofrido povo nordestino. A pobre Alagoas caminha em direção da ausência de políticas públicas capazes de reverter esse quadro triste de pobreza, resta tão-somente acreditar no homem público probo, Geoberto Espírito Santo que honrou os cargos públicos onde desempenhou suas funções com zelo/competência. Organização: Francis Lawrence.
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