Cidades
Prefeitura de São Miguel trabalha para manter dengue sob controle em 2017


As ações são desenvolvidas nas áreas de assistência, vigilância em saúde e mobilização da sociedade objetivando a redução da incidência dessas doenças
A Prefeitura de São Miguel dos Campos, através da Secretaria Municipal de Saúde, já se prepara para realizar as operações de campo com mais intensidade contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, mesmo estando o município com número aceitável de casos de dengue, chicungunya e Zica.
“O índice de infestação é menor que 1% e com a cobertura dos ciclos acima de 80%, conforme preconiza o Ministério da Saúde”, afirmou Lídiva Yvette Clark de Carvalho, diretora de Vigilância em Saúde da prefeitura. Segundo estimativas do ministério, a expectativa é que os casos mantenham curva ascendente em todo o Brasil em 2017, ou seja, aumentem.
Por isso, ontem (17) foi realizada reunião com todas as equipes de endemias. O objetivo foi intensificar as ações de combate ao mosquito já a partir de janeiro e fevereiro, pontuando as áreas de maiores pendências e atuando fortemente nessas localidades.
As ações são desenvolvidas nas áreas de assistência, vigilância em saúde e mobilização da sociedade objetivando a redução da incidência dessas doenças. “Hoje o município encontra-se em situação de endemia, dentro do limite preconizado pelo Ministério da Saúde ”, afirmou Lídiva.
De acordo com a diretora, há duas preocupações do município: a primeira é a prevenção e a segunda, dar assistência adequada através dos protocolos de manejo aos pacientes.
Capacitação
A reunião aconteceu logo após à capacitação de médicos e enfermeiros da 5ª Região de Saúde, em dengue, chikungunya, zika e no vírus mayaro, na última sexta-feira (13), no Fórum Dr. Antônio de Moura Castro. Realizaram palestras o médico infectologista José Maria Constant, o presidente do CREMAL, Fernando Pedrosa, o médico André Constant e a biomédica da SESAU, Núbia Lins. O encontro contou com a presença da secretária adjunta de Saúde de São Miguel, Vera Elias e da diretora Lídiva.
Participaram do encontro cerca de 100 pessoas que atuam no Programa Saúde da Família (PSF) nos municípios de Anadia, Boca da Mata, Campo Alegre, São Miguel dos Campos, Junqueiro, Roteiro e Teotônio Vilela.
Este ano a inquietação no Brasil é a entrada da febre do mayaro, que existe há muitos anos no entorno de Belém. “A doença começa a ser urbanizada por causa do Aedes aegypti”, avaliou José Maria Constant. Os sintomas são semelhantes aos da chicungunya, exceto pela fotofobia forte.
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