Política
Perda de mandato: Petrúcio Barbosa ingressa com ação de investigação contra Oliveiro
O pecuarista Petrúcio Barbosa (PP), candidato a prefeito derrotado na eleição de outubro em Igaci e seu vice Alberes Cândido (PP), ajuizaram uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral contra a chapa encabeçada por Oliveiro Piancó (PMDB), prefeito eleito e que será diplomado na data de hoje (16), mas que responderá segundo a acusação de Petrúcio Barbosa, pela prática de abuso de poder com o uso da máquina pública e por compra de votos no município de Igaci. Caso sejam condenados Oliveiro perderá o mandato e ficará inelegível por oito anos.
Na ação ingressada no juízo eleitoral de Igaci, Petrúcio Barbosa denunciou o uso abusivo da máquina pública, já que Oliveiro Piancó teria usado da “estrutura da Prefeitura” para contratar inúmeras pessoas, em período proibido pela legislação, somente com o intuito de favorecer sua candidatura , às custas do Poder Público. Além disso, consta que diversas pessoas tiveram seus votos comprados pelo Prefeito Oliveiro Piancó, o que pode acarretar na sua cassação.
A petição está robusta de provas e depoimentos que poderão complicar mais ainda o acusado que deverá tomar posse em 1º de janeiro.
O advogado afirma na petição que o Investigado Oliveiro Piancó, então candidato à reeleição, perpetrou abusiva utilização da máquina pública municipal em favor de sua campanha e de seu vice, causando manifesto desequilíbrio no pleito.
Acusa ainda que valendo-se de seu cargo de Prefeito, Oliveiro utilizou-se da Administração Municipal par obter dividendos eleitorais, ora contratando servidores em período vedado, ora utilizando-se de doações de benefícios sem critério ou legislação que as amparassem.
A peça acusatória que pede a investigação revela ainda através de documentos a expressiva contratação de servidores em período vedado, seja de forma direta e sem reservas, mediante supostas renovações de contratos quando esses já haviam se extinguido.
Testemunhas também relatam a compra de votos e o uso se serviços médicos (como consultas e remédios) para a compra de votos.
A reportagem tentou entrar em contato com o prefeito Oliveiro Torres (PMDB), mas seu telefone estava fora de área de serviço.
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