Política
Lobo perde embate e Júnior Miranda garante candidatura na Justiça
Depois de muitas discussões e representações judiciais movidas por Luiz Lobo (PSL) contra o candidato a vereador Júnior Miranda (PSL), a Justiça Eleitoral determinou que Miranda está apto a participar do pleito municipal deste ano.
Tudo começou quando Lobo criou o comitê do PSL, em Palmeira, sem convocar o presidente do diretório municipal, Júnior Miranda, para participar da inauguração da sede do partido. Depois disso, Luiz Lobo tentou viabilizar sua própria candidatura para a prefeitura do município, mas a convenção partidária homologou o registro de Rodrigo Gaia (PR) como candidato a prefeito e Alcineide Nascimento (PSL) como vice. Dias depois, ambos renunciaram a participação nestas eleições.
Por considerar a convenção como um desrespeito à democracia, Luiz Lobo (PSL) encaminhou um requerimento ao Ministério Público (MP) para que o promotor eleitoral Jomar Moraes fiscalizasse a convenção partidária para garantir a lisura no processo de escolha partidária.
No documento, Lobo afirmava que o PSL tinha desrespeitado a democracia partidária retirando das convenções a sua transparência e o respeito à democracia interna. Na ocasião, Júnior Miranda (PSL) disse que estava tranquilo e cumpriria o que fosse a determinado pela Justiça. Inclusive ele disse à reportagem da Tribuna do Sertão que achava “bobagem a representação de Lobo”. Miranda disse ainda que o adversário no partido teria se feito presente a uma reunião que se discutiu a candidatura de vereadores da “frente”, encabeçada por Alcineide Nascimento (PSL) e Rodrigo Gaia (PR), e que Lobo teria anunciado até o nome da esposa dele como candidata à vereadora, inclusive ela já estaria “tirando os documentos.
O pedido de Lobo quanto à fiscalização da convenção foi indeferido pelo juiz eleitoral da 10ª zona Geneir Marques. Mas a celeuma entre os dois continuou. Ainda insatisfeito, Lobo protocolou no Fórum Eleitoral de Palmeira dos Índios uma ação de notícia de inelegibilidade contra Junior Miranda, sob a alegação de que ele não teria se desincompatibilizado de suas funções como funcionário público em tempo hábil, não podendo assim ser candidato a nada.
Lobo dizia na petição que Junior Miranda exerce o cargo de ajudante intermediário parlamentar no gabinete do Senador Fernando Collor e também o cargo de vigia escolar. Junto a petição foi protocolado documentos como cópias de contracheque do Senado Federal e matrícula funcional do servidor na Secretaria de Educação de Alagoas.
Junior Miranda disse que sempre esteve à disposição da Justiça e que nada temia. Na semana passada, o juiz entendeu que a candidatura de Júnior Miranda cumpre a determinação da Justiça Eleitoral, e que ele está apto a continuar com sua campanha à Câmara do município.
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