Paciente sendo atendido no Hospital Geral do Estado (Foto: Olival Santos)

Os cursos sobre direitos do usuário e Política Nacional de Humanização (PNH) alcançaram os profissionais da área Azul do Hospital Geral do Estado (HGE), área de entrada dos pacientes não emergentes. O intuito da ação é reafirmar a relevância das ações de humanização no Sistema Único de Saúde (Sesau).

A enfermeira Andréa Teodózio, responsável pela área, ressaltou a importância do treinamento para os profissionais. “A área Azul do HGE é conhecida pelo grande fluxo de pacientes, porque se trata de uma unidade porta aberta. Por isso, os treinamentos sobre a PNH são fundamentais para que não esqueçam que a gentileza e profissionalismo não devem ficar em segundo plano”, disse.

Na ocasião, a equipe discutiu pontos sobre o bom funcionamento do trabalho desenvolvido por técnicos e auxiliares de enfermagem. Questões como horário, procedimentos, faltas, respostas para acompanhantes e carga horária extra foram debatidas entre os servidores.

O grupo de apoiadores da PNH do Hospital Geral do Estado vem se reunindo mensalmente para determinar as ações no hospital. Vera Calado, responsável pelo grupo no HGE, lembrou que as ações na unidade hospitalar são construídas a partir das necessidades da unidade hospitalar.

“Podemos perceber que as ações que estão sendo elencadas, por meio da participação efetiva nos comitês multiprofissionais das áreas Azul e Vermelha, estão despertando o interessa de muitos profissionais. Os comitês vêm colocando em pauta atividades que podem contribuir para a resolução de problemas nas áreas. E este diálogo entre os profissionais é admirável”, destacou.

Ela acrescentou que os apoiadores estão finalizando a construção de um curso voltado para a qualidade na assistência hospitalar, com 60 horas. Segundo Vera, todas as atividades desenvolvidas no HGE são fruto de um trabalho integrado, entre os sete apoiadores do HGE e a Câmara Técnica de Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS) de Alagoas.

“A intenção é sensibilizar o profissional sobre a política de humanização que inicia a partir de cada um de nós. Queremos dar condições ao nosso trabalhador de pensar sobre sua prática, de rever e até modificar, quando necessário. Essa capacitação está sendo construída a partir da colaboração das lideranças e com o objetivo de melhorar nossa assistência”, salientou a apoiadora.