Cidades
Associação de produtores de Girau do Ponciano recebe apoio técnico

O Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater), por meio da gerência regional do Agreste, apresentou nesta quinta-feira (9), os técnicos extensionistas aos agricultores da Associação de Mini e Pequenos Produtores Rurais do povoado de Algodão, em Girau do Ponciano.
Eles, que já recebiam assistência da Emater-AL, foram apresentados aos novos técnicos aprovados na seleção de bolsistas. Durante o encontro, foi feito um levantamento da demanda desse público, além de elaboração da proposta de trabalho para um grupo de 16 mulheres, que fazem parte da associação e que produzem bolos, pães e broas de mandioca.
De acordo o extensionista da Emater, Renalvo Rosa, com o surgimento de programas de compra direta do pequeno agricultor, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), os agricultores passaram a ter ainda mais interesse pela melhoria de sua produção.
“O pessoal de Algodão é muito participativo e receptivo e o que nós vemos é que todos os produtores que participam dos programas estão satisfeitos e a gente percebe que eles querem melhorias sociais e econômicas, buscando isso através de mais conhecimento na sua produção. É uma satisfação muito grande, enquanto técnico, realizar esse trabalho”, afirmou Renalvo Rosa.
Segundo ele, a Emater auxiliou os produtores no acesso aos programas de compra direta, na assistência técnica de produção e na participação dos produtores da associação em cursos e oficinas.
Foto: Vinícius Rocha
Para a agricultora, Marcileide Ferreira da Silva, a participação da Emater-AL na produção tem sido fundamental para o bem-estar de sua família. Segundo ela, após a compra do forno para produção das massas de mandioca, e a participação em cursos orientados pela Emater para o beneficiamento dos produtos, sua renda aumentou em 50%.
“A vida da gente no campo é sofrida, mas a partir desse trabalho, fazendo os pães, melhorou bastante. Hoje, já facilita, temos nosso dinheirinho a mais e melhorou bastante. Antes, não tínhamos noção de como transformar a macaxeira em broas e com os cursos nós aprendemos e com a Emater nós conseguimos entregar esses produtos ao Pnae, se não fosse a Emater não conseguiríamos chegar até lá”, declarou Marcileide Silva.
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