Política

Programas de Assistência Social serão tema de debate em audiência pública

09/06/2016
Programas de Assistência Social serão tema de debate em audiência pública

Os deputados Luiz Dantas e Jós Pereira, com representanmtes do SUAS. (Foto: Assessoria)

Os deputados Luiz Dantas e Jós Pereira, com representantes do Coegemas/AL. (Foto: Assessoria)

Após uma reunião entre o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Luiz Dantas, a deputada Jó Pereira (PMDB) e uma comissão formada por assistências sociais do Estado de Alagoas, ontem, 8, ficou definido que a Casa irá realizar uma audiência pública para debater sobre o Sistema Único de Assistência Social (Suas). A comissão do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social do Estado de Alagoas (Coegemas/AL) procurou a Assembleia Legislativa preocupada com o direcionamento que tem sido dado, pelo governo federal, às políticas de desenvolvimento social.

O deputado Luiz Dantas confirmou a audiência pública para o plenário da Assembleia Legislativa e disse que irá convidar a bancada federal e a sociedade civil organizada interessada no assunto para participarem da reunião, em data ainda a ser marcada. “Precisamos fortalecer essa luta e nada melhor do que uma audiência pública com a nossa bancada federal e com os deputados desta Casa”, afirmou.

A deputada Jó Pereira, que se colocou à disposição da categoria como interlocutora na Assembleia Legislativa, disse que nacionalmente está acontecendo uma junção entre o Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) e o Ministério Agrário que pode prejudicar o desenvolvimento dessas políticas sociais que vem avançando nos últimos anos. “Não só em termos de recursos financeiros, mas de resultados para a sociedade, principalmente para a população mais vulnerável socialmente”, disse.

A presidente do Coegemas/AL, Gizelda Barbosa, agradeceu aos parlamentares e disse que a assistência social passa por um momento delicado com a unificação dos ministérios. “Nós, trabalhadores do SUS, não concordamos com essa junção. Além disso, defendemos a permanência dos Centros de Referência da Assistência Social, que contam com mais de seis mil unidades no país. Também lutamos para que o Programa Bolsa Família (PBF) continue sendo coordenado, dentro dos municípios, pelas Secretarias Municipais de Assistência Social e não pelo INSS, como pretende o novo governo. Tudo isso é um retrocesso na política de assistência”, destacou.