Geral
Seminário registra a marca de 3 mil atendimentos no Centro de Acolhimento de Arapiraca


Centro de Acolhimento funciona como ponto de triagem de dependentes químicos, onde é iniciado o tratamento voluntário para afastamento das drogas (Foto: Paulo Rios)
A Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev) realizou, nesta quarta-feira (25), o primeiro Seminário de Acolhimento Voluntário, em Arapiraca. O encontro integrou o cronograma de comemoração do aniversário de um ano do Centro de Acolhimento no município, onde já foram atendidos mais de 3 mil dependentes químicos em busca de tratamento.
O Centro de Acolhimento funciona como ponto de triagem de dependentes químicos, onde é iniciado o tratamento voluntário para afastamento das drogas.
A superintendente de Políticas sobre Drogas da Seprev, Esvalda Bittencourt, pontuou a instalação do Centro de Acolhimento de Arapiraca como um marco histórico para toda a região Agreste e Sertão – fruto da preocupação do Governo de Alagoas em interiorizar as ações. Além disso, destacou o acolhimento voluntário como ideal para o tratamento e reinserção dos dependentes à sociedade.
“Ninguém vai mudar o seu costume, os seus hábitos, sem que você queira. Este é o pontapé inicial. É muito valioso ter um Centro em Arapiraca, porque facilita o trabalho da Rede que, desde 2009, vem fazendo este trabalho no Estado em busca de paz e de melhores resultados para minimizar a violência”, declarou Esvalda Bittencourt.
Marcelo Pedrosa, que já passou pelo processo de acolhimento e hoje é presidente de uma das 34 comunidades acolhedoras credenciadas pela Seprev, falou sobre o processo de integração dos dependentes químicos nas comunidades, de uma perspectiva geral, uma vez que há particularidades em cada comunidade acolhedora.
“A vinda de um Centro de Acolhimento aqui para Arapiraca facilitou muito o nosso trabalho, uma vez que não precisamos mais ir a Maceió para resolver algumas pendencias ou até mesmo para fazer o encaminhamento dos dependentes químicos. Tenho certeza que os últimos resultados positivos do tratamento de dependentes químicos aqui na região se deram graças ao Centro”, enfatizou Marcelo Pedrosa.
O encontro contou ainda com uma palestra com o psicólogo especialista em dependência química, Amilton Júnior Amaranto, que abordou temas sobre o acolhimento voluntário e ressaltou o papel da Rede Acolhe como referência para outros estados do país.
Para finalizar o evento, o coordenador do Centro de Acolhimento de Arapiraca, Thomas Arthur, apresentou um balanço de todos os atendimentos e ações realizadas pelo Centro ao longo do último ano.
Mais de 3 mil pessoas foram atendidas pela unidade da Rede Acolhe no Agreste, sendo que, 1.749 destas foram encaminhadas às comunidades acolhedoras credenciadas e 79 foram direcionadas para outros órgãos. Também foram feitas mais de 460 ligações para o call center do CDA em busca de informações sobre o serviço e 100 visitas domiciliares foram solicitadas por meio dele.
Ao todo, o Centro de Acolhimento de Arapiraca também realizou 48 ações oficiais – entre visitas, Buscas Ativas Noturnas e Diurnas e extensa programação nas regiões circunvizinhas.
“Todos estes números são resultados do trabalho em equipe dos 19 funcionários do Centro de Acolhimento, das comunidades acolhedoras e da Seprev, que nos dá todo o apoio necessário para que a evolução seja possível”, enfatizou o coordenador do Centro, Thomas Arthur.
O encontro contou ainda com a participação do representante da Polícia Militar de Alagoas, coronel Wellington Bittencourt, do secretário de Governo de Arapiraca, José Lopes, que na ocasião representava a prefeita do Município, Célia Rocha, além de presidentes de comunidades acolhedoras e profissionais em gerais.
Mais lidas
-
1FUTEBOL
CSE empata com o CSA no Rei Pelé e conquista o título do Alagoano Sub-20
-
2INFRAESTRUTURA
Codevasf rebate informações sobre fiscalização na Barragem Boacica
-
3OBITUÁRIO
Moacir Teófilo, fundador do Colégio Bom Conselho e símbolo do ensino no agreste, morre aos 97 anos
-
4OBITUÁRIO
Morre Sténio Reis, ícone do rádio alagoano, aos 60 anos de carreira
-
5CRISE FINANCEIRA
Funcionários da Avibras na Alesp discutem salários atrasados há mais de 30 meses e venda da empresa