Geral
Cantor e compositor Djavan é tema da nova edição da Revista Graciliano
Em 18 de junho de 1979, Djavan voltou a Maceió pela primeira vez desde a ida para o Rio de Janeiro, seis anos antes. “Assim que coloquei os pés em solo alagoano, fui até a praia e fiquei por horas olhando a paisagem, chorando. O maior choque que tomei na minha volta foi quando me deparei com a cor do mar de Maceió; tinha esquecido como ele tem uma cor única, um verde-turquesa lindíssimo, diferente do azul que eu via no Rio”, contou o compositor, em entrevista exclusiva à jornalista Lívia Vasconcelos, na nova edição deGraciliano.
Essa é apenas uma de muitas histórias presentes em nossa revista sobre vida e obra do autor de Samurai, Flor de Lis, Açaí, Meu Bem-Querer e Lilás, entre tantas outras que formam uma interminável lista de clássicos da música popular brasileira construída ao longo de 40 anos de carreira. “O que ele produziu nesse período o coloca no mesmo patamar que os grandes nomes da MPB”, assinalou o crítico musical Antônio Carlos Miguel, também em entrevista exclusiva.
Amigo de Djavan, o compositor Paulinho Moska nos presenteou com um artigo saboroso, em que elabora um conceito para fundamentar sua admiração pela musicalidade do artista ao passo que relembra momentos íntimos a seu lado.
Em breves resenhas agrupadas sob o título Ouro de Mina, a publicação traz toda a discografia de estúdio (19 álbuns) comentada. Mais adiante, o leitor encontra trechos de críticas e resenhas de discos e shows publicadas pela imprensa internacional, em veículos como The New York Times (EUA) e El País (Espanha).
Diretamente de Salvador, o jornalista Marcos Dias ouviu nomes situados no encontro entre letra de música e poesia, como Antônio Cícero, Capinan e Carlos Rennó, para destrinchar (e desmistificar) a poética e o lirismo presentes nas músicas que os fãs adoram cantar – mas nem sempre ao pé da letra.
Já o coordenador editorial da Graciliano, Célio Gomes, recupera o momento de Djavan e o cenário da música brasileira em 1982, época do lançamento do disco Luz, considerado um dos principais álbuns e maior sucesso de vendas do cantor.
Nova seção
Aos 67 anos de idade, Djavan comemora a atuação longeva como mais gosta: nos palcos. No final do mês de março, o músico iniciou a turnê do mais recente álbum, Vidas pra Contar, que segue pelo Brasil e pelo mundo. Daqui, celebramos o ontem e o hoje do conterrâneo com uma homenagem sincera e, acreditamos nós, à altura de sua expressão.
Vamos a mais um exemplo. Em seu número 26, Graciliano estreia uma nova seção, batizada In Loco. Nela, visita-se um lugar – pode ser uma casa, uma rua, um bairro ou uma cidade – relacionado ao tema da edição. Nesse caso, foi feito um passeio pelas ruas da Pitanguinha, o bairro de Maceió que acolheu Djavan durante a adolescência e início da vida adulta. Ali, entre reminiscências de amigos do passado e relatos de moradores do presente, foram percorridas as histórias de um lugar pitoresco encravado no coração da cidade.
No Ensaio Visual, a jovem e promissora fotógrafa Bibiana Melo Dias se inspirou nos títulos de letras como Outono, Luz e Esquinas, entre outras.
Por fim, tem-se a capa. Uma verdadeira obra-prima criada pelo talento do editor de arte, Fernando Rizzotto, sobre a imagem de Fernando Carvalho que ilustrou a capa do disco Alumbramento.
SERVIÇO
GRACILIANO 26 – O OCEANO DE DJAVAN
Autor: Imprensa Oficial Graciliano Ramos
Preço: R$ 10
Onde encontrar: livrarias, bancas de revistas e na sede da Imprensa Oficial Graciliano Ramos
Informações: (82) 3315-8303
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