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Ruínas de Palmira têm danos recuperáveis, diz diretor de Antiguidades da Síria
O diretor de Antiguidades e Museus da Síria, Maamun Abdelkarim, anunciou hoje (26) que as ruínas de Palmira, um dos principais monumentos arqueológicos do Oriente Médio, sofreram apenas danos recuperáveis, já que não houve combates no interior.
De acordo com a agência de notícias espanhola Efe, as ruínas greco-romanas – um dos seis locais sírios da lista do Patrimônio da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) – sofreram alguns danos desde que o grupo extremista Estado Islâmico, no ano passado, passou a controlar a região, tendo dinamitado três torres funerárias do século 1, o templo de Bel, de Bal Shamin e o Arco do Triunfo.
Situada num oásis, Palmira foi no passado um dos centros culturais mais importantes do mundo antigo e um ponto de encontro das caravanas que percorriam a Rota da Seda, que atravessa o árido deserto do centro da Síria.
Nos últimos meses, as ruínas de Palmira converteram-se em cenário da barbárie praticada pelos extremistas do Estado Islâmico, que as usaram como local de assassinato dos seus prisioneiros, como fizeram em julho, quando 25 soldados sírios foram executados a tiros por menores recrutados pelos radicais.
Antes do início do conflito na Síria, em março de 2011, as ruínas eram uma das principais atrações turísticas do país árabe e da região.
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