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Audiência pública na Assembleia debate papel da mulher na política


Palestras buscaram incentivar as mulheres a ocuparem os espaços na política e na sociedade (Foto: Ascom/Semudh)
Dos lares brasileiros, 40% são comandados por mulheres. No entanto, elas não são consideradas chefes de família, mas apenas provedoras. A informação foi passada pela professora e mestra Emanuelle Rodrigues, uma das palestrantes desta sexta-feira (8), durante a audiência pública “Mais Mulheres na Política – a reforma que o Brasil precisa”. A audiência aconteceu na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), pela passagem do Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março.
Segundo Emanuelle Rodrigues, a substituição do título de chefe de família por provedora tem o propósito de não empoderar à mulher. “Precisamos incentivar as mulheres a ocuparem os espaços públicos”, disse ela.
A audiência foi uma iniciativa da deputada Jó Pereira e do Governo de Alagoas, por meio da Secretaria da Mulher e dos Direitos Humanos, em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AL).
Em sua fala, a secretária da Mulher e dos Direitos Humanos, Rosinha Cavalcante Estrela, ressaltou: “o mês de março é também de comemorações, pois tivemos avanços, mas que ele sirva, principalmente, para reafirmarmos a nossa luta pela garantia de direitos”.
Rosinha parabenizou a deputada Jó Pereira pela iniciativa. “Devemos aproveitar este mês em que a mulher está em evidência para fazermos um chamamento à sociedade e dizermos não a violência contra a mulher. Esta mudança depende de cada um de nós”, afirmou a secretária.
Além de Emanuelle Rodrigues, que ministrou a palestra “Desigualdades de gênero e suas consequências na participação social feminina”, também foram palestrantes, os cientistas políticos, Ranulfo Paranhos, que fez explanação sobre o tema “Mulher e Política”, e Luciana Santana, que falou sobre a “Participação da Mulher na Política”.
Outras lideranças femininas participaram da mesa solene da audiência. Entre elas, a secretária de Estado da Infra Estrutura, Aparecida Machado, a presidente da OAB/AL, Fernanda Marinella, a prefeita de Campo Alegre, Pauline Pereira, representando a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), a representante da Associação dos Magistrados Alagoanos, juíza Maria Verônica Souza Araújo, e a secretária executiva do Gabinete Civil de Maceió, Adriana Toledo.
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