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Planejamento divulga Índices de Preço ao Consumidor de fevereiro
Após a desaceleração de preços em grupos como os de alimentação e bebidas, o Índice de Preço ao Consumidor (IPC) de Maceió perdeu o ritmo inflacionário em fevereiro, fechando o mês com variação mensal de 0,73%. Os números são da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) e fazem parte do levantamento mensal realizado pela Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento (Sinc).
Segundo a pesquisa, em fevereiro, o grupo que apresentou a maior variação foi o de vestuário”, com crescimento de 1,52%. O aumento deu-se, principalmente, pelo acréscimo nos preços de roupas, joias e bijuterias.
“Em geral, as joias sofreram alterações nos seus preços por conta da alíquota interna de Alagoas, uma carga total de 31%. Dessa totalidade, 29% é pertencente ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços e os outros 2% são referentes ao Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza”, explica o gerente de pesquisas da Seplag, Gilvan Sinésio.
Ainda de acordo com as pesquisas de preços dos produtos e cálculos realizados pelo levantamento, grupos como o de despesas pessoais e alimentação e bebidas apresentaram variações de 1,50% e 0,82%, respectivamente.
“Outros produtos que variaram foram as passagens de ônibus intermunicipal, cigarro e a tarifa de táxi, com 16,57%, 15,30% e 8,47%, respectivamente”, ressalta o gerente de pesquisas da Seplag, Gilvan Sinésio.
A pesquisa também fez o levantamento da cesta básica vendida nos centros de compras da capital alagoana. Segundo os dados, o item comprometeu um percentual de 35,64% do salário atual, o que representa uma queda de 1,27 pontos percentuais em relação ao mês anterior.
Em valores monetários, entretanto, é possível perceber que, para adquirir a ração mínima alimentar, o maceioense precisou utilizar a quantia de R$ 313,67 para a sua alimentação pessoal, independente de outras despesas necessárias a sua sobrevivência e de seus familiares. Em janeiro, a quantia foi de R$ 302,42.
Já com relação aos produtos que compõem a cesta, o açúcar, o café e a farinha de mandioca foram os que registraram as variações mais significativas. Todavia, a carne ainda mostrou-se como o produto que mais pesou no orçamento, com preço médio de R$ 19,10 por quilo.
“Por estarmos em um período entre safras, os produtores estão utilizando-se do estoque em reserva para venda do açúcar, por exemplo. Além disso, a comercialização da farinha de mandioca é cheia de atravessadores, um dos fatores que aumenta o custo do produto. No entanto, por ser um produto importante, a carne ainda mostra-se como item fundamental para o consumidor”, salienta Sinésio.
Para verificar mais dados sobre a pesquisa e ter acesso a outros levantamentos coletados pela Seplag, acesse o site Alagoas em Dados.
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