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Força-tarefa de combate ao Aedes ganha reforço da Cruz Vermelha Brasileira

Os integrantes da força-tarefa de combate ao Aedes aegypti das três esferas de Governo, além de instituições interessadas na causa, se reuniram nesta terça-feira (1), na sede da Defesa Civil Estadual, no Farol, para discutir o fortalecimento das ações, a exemplo da divulgação do Plano de Ação de combate ao vetor para o mês de março. Dados da DC apontam que, de 4 de janeiro até agora, já foram inspecionados 561.413 imóveis de Alagoas, de um total de 890.930, com o objetivo de eliminar os focos de criadouros do mosquito.
De acordo com Manoel Gomes, gerente técnico do Programa da Dengue do município de Maceió, os agentes de combate a endemias e agentes comunitário de saúde; com o apoio de profissionais da DC, Corpo de Bombeiros, Exército e afins, já visitaram 85.672 imóveis de Maceió O cronograma diário de mutirões começa no dia7 deste mês, no bairro da Jatiúca, com a visita de em média 1.2 mil imóveis. A concentração das equipes que vão atuar na ação será, às 8h, ao lado do Colégio Santa Úrsula.
A enfermeira Mônica Otoni Amorim, que trabalha com Promoção à Saúde no Ministério da Saúde, afirmou que o órgão federal é a ponte com os Estados já que, com base na necessidade de cada um, libera recursos para a compra de insumos e inseticidas para o combate ao vetor transmissor da dengue e as outras doenças.
“O MS vai disponibilizar carro para auxiliar nos trabalhos de campo no interior. Semana passada, por meio de uma videoconferência, ouvimos os Estados no tocante às residências visitadas e sabemos que o trabalho precisa ser integrado para debelar o mosquito”, destacou. A coordenadora técnica do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), Sylvana Medeiros, destacou a importância do trabalho conjunto das três esferas de Governo, bem como de instituições interessadas na causa, para fortalecer a ação dos municípios no combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e febre chikungunya.
Cruz Vermelha – Nesta quarta-feira (2), às 16h, uma comitiva da Cruz Vermelha Brasileira e membros da Federação Internacional do órgão, vão se reunir com representantes das Secretarias de Saúde e de pastas afins, além de dirigentes do Controle Epidemiológico do Estado, Exército, DC e Corpo de Bombeiros, para discutir a situação de combate ao Aedes no país, sobretudo no Nordeste.
“A ideia é conhecer melhor a situação de Alagoas e, ao acessar os dados, a Cruz Vermelha pretende investir recursos internacionais no combate ao Aedes no Estado”, destacou o presidente da filial de Alagoas, Roberto Cavalcante.
O secretário-adjunto da Saúde de Maceió, Antônio de Pádua, ressaltou a necessidade de agregar material humano de várias instituições no combate ao Aedes, a exemplo da Cruz Vermelha Brasileira, que vem para fortalecer a equipe. Pádua, médico reumatologista, se mostra preocupado com a febre chikungunya que, segundo ele, é pior que o zika vírus, já que incapacita o indivíduo por até seis meses.
“A artrite (conhecida como inflamação das juntas) é uma enfermidade que chega a ser crônica e um problema de saúde pública, porque afasta o indivíduo do trabalho, já que ele para de andar e fazer atividades rotineiras, entrando de benefício”, alerta o médico.
A reunião foi dirigida pelo capitão Allan Cavalcante, coordenador de Operação de Combate à Dengue no Estado. Ele anunciou a inspeção nesta quarta-feira (2) de um prédio abandonado, de vários andares, na Cruz das Almas, localizado em frente à Casa Vieira. Segundo ele, o imóvel tem sido foco de criadouros do mosquito pelo tempo que está desativado. De acordo com ele, o calendário de mutirões segue neste sábado no bairro de Jaraguá, quando devem ser visitados – pela equipe que compõe a força-tarefa – mais de mil imóveis.
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