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Vigilância Epidemiológica inspeciona HGE e não encontra criadouros de mosquito


Entre os cuidados adotados pelo HGE está o armazenamento e destinação adequados do lixo, mantendo-o em recipiente fechado, combate ao descarte do lixo ou qualquer outro material que possa acumular água. (foto: Thallysson Alves)
Técnicos da Vigilância Epidemiológica do Estado iniciaram, nesta quinta-feira (18), a inspeção de unidades públicas do Estado para combater os criadouros do Aedes aegypti. Primeira unidade a ser inspecionada, o Hospital Geral do Estado (HGE), foi considerada unidade modelo, uma vez que não foram encontrados focos do mosquito que transmite a dengue, chikungunya e zika vírus.
Apesar de a avaliação feita pelos técnicos da Vigilância Epidemiológica ter sido positiva, a gestora da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Rozangela Wyszomirska, destacou que o cuidado deve ser constante.
“É preciso considerar qualquer potencialidade de acúmulo de água e descartar. Em recipientes que costumam conter água, o sabão e a escova são necessários para a limpeza, a fim de que sejam eliminados os ovos que o mosquito possa ter depositado”, disse a gestora da saúde estadual, que acompanhou a inspeção realizada.
Outras edificações receberão a visita surpresa dos técnicos da Vigilância Epidemiológica Estadual nos próximos dias. “A ordem é vasculhar tudo. Todos os ambientes internos, abertos ou fechados, espaços externos e telhados. Além de combater os criadouros, nós pretendemos conscientizar os servidores sobre a necessidade de combater o mosquito em casa e no ambiente de trabalho. Afinal de contas, a dengue, chikungunya e zika podem ser contraídas em qualquer lugar”, pontuou a superintendente de Vigilância em Saúde, Cristina Rocha.
Entre os cuidados adotados pelo HGE está o armazenamento e destinação adequados do lixo, mantendo-o em recipiente fechado, combate ao descarte do lixo ou qualquer outro material que possa acumular água, principalmente em locais externos, manutenção e tamponamento da caixa d’água, eliminação de sujeiras que possam entupir as calhas, monitoramento dos espaços onde existe o acúmulo da água despejada pelos aparelhos de ar condicionado.
“O hospital é um local onde pacientes, de todas as idades e gêneros, recuperam sua saúde e muitos profissionais permanecem por longos períodos do dia. Então seria um forte agravante para a qualidade na assistência se existisse um surto das doenças transmitidas pelo mosquito, tanto ao paciente que se recupera, como ao servidor que precisa cuidar da recuperação desse paciente. E isso também se soma a necessidade de dar melhor qualidade de vida a nossa população. Por tudo isso, nós instruímos aos nossos servidores que também combatam os potenciais criadouros”, afirmou a gerente-geral do HGE, Verônica Omena
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