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Palmeiras sofreu seis gols nos últimos quatro jogos

O ano de 2016 começou um pouco diferente para o Palmeiras. Depois de sofrer gols em 19 partidas consecutivas em 2015, o técnico Marcelo Oliveira comemorou o fato de a equipe não ter sido vazada no torneio amistoso de Montevidéu, no Uruguai, quando venceu Libertad-PAR por 2 a 0 e empatou sem gols com o Nacional-URU (perdeu o título nos pênaltis).
Mas o problema no setor defensivo voltou a aparecer. Sejam por erros individuais, como o de Leandro Almeida contra o São Bento, ou coletivos, como na derrota para o Linense. Assim, o Palmeiras sofreu dois gols diante do São Bento, mais dois diante do Linense e, na estreia na Libertadores, mais uma vez foi vazado duas vezes.
Em entrevista ao programa “Visão Fox”, do canal Fox Sports, Marcelo Oliveira disse que era primordial que a defesa começasse com os atacantes da equipe, pressionando a saída de bola adversária.
Contra o River Plate-URU, pela competição continental, o Palmeiras mudou seu esquema. Marcelo mandou a campo um time com três volantes (Thiago Santos, Jean e Arouca). Isso fez com que a equipe tivesse mais proteção. Assim, o time esteve à frente no placar por duas vezes. Saiu vencendo com gol de Jean, mas permitiu empate em cobrança de pênalti.
“É uma formação muito boa. O Marcelo foi feliz em montar esse esquema tático. Funcionou bem e fizemos um grande primeiro tempo. Um dos três volantes marcou o gol saindo de trás, algo que havíamos treinado. Tivemos mais posse de bola e conseguimos neutralizar o adversário, principalmente no primeiro tempo”, afirmou Zé Roberto.
Depois, voltou a liderar o jogo com gol de Gabriel Jesus, mas aí outro fantasma apareceu. Como já havia acontecido no ano passado, quando a bola aérea defensiva era o “calcanhar de Aquiles” da equipe, o time uruguaio chegou ao empate após cobrança de escanteio. Jean fazia marcação individual, mas permitiu que o jogador adversário subisse sozinho e marcasse com facilidade.
Com o empate no Uruguai, o Palmeiras chega a quatro jogos seguidos sem vitória, e a pressão sobre o treinador aumenta. Com Cuca de volta ao Brasil e agora disposto a voltar a trabalhar, Marcelo Oliveira tem uma sombra de peso.
Mesmo pressionado, Marcelo Oliveira conta com o apoio dos jogadores.
“Antes do jogo, o Zé falou que todos estamos fechados com ele. E com certeza estamos fechados. Conversamos e falamos que temos de dar um pouquinho mais, assumir a responsabilidade”, revelou o volante Thiago Santos, durante o desembarque da delegação na manhã desta quarta-feira, no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
Mas o treinador alviverde não tem refresco. No próximo sábado, a equipe enfrenta o Santos, no Allianz Parque. Novo revés pode deixar a situação insustentável para Marcelo Oliveira.
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