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Novo grupo de especialistas para o PPSUS se reúne na Sesau
“A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) prossegue com seu compromisso de trazer para os alagoanos uma assistência cada vez mais qualificada e pautada por princípios científicos e racionais”. Com esta declaração a técnica do setor de ciência e tecnologia Fátima Lima abriu a primeira reunião do novo grupo de especialistas que irá avaliar os trabalhos do Programa de Pesquisa do Sistema Único de Saúde (PPSUS).
O encontro foi realizado nesta terça-feira (16), no auditório da Gerência de Atenção Primária, localizada ao lado do prédio da Sesau, na Avenida da Paz, bairro Jaraguá. A técnica informou que o comitê é formado por 25 representantes das Superintendências de Gestão e Participação Social, de Atenção à Saúde, de Vigilância em Saúde e de Controle, Avaliação, Regulação e Auditoria.
Também integram a equipe, técnicos da Gerência de Atenção Primária, Coordenação Setorial de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, Laboratório Central de Alagoas e Assessoria de Saúde Mental.
Fátima Lima explicou que o comitê tem a missão de avaliar todos os projetos inscritos no programa e realizar o acompanhamento das pesquisas. “O novo edital tem a previsão de lançamento para junho. A comissão vai realizar seu trabalho identificando quais projetos tem maior aplicabilidade e impacto positivo para os usuários do SUS”, destacou.
Os especialistas também possuem a função de participar das sessões científicas promovidas pela Supervisão de Ciência, Tecnologia e Telessaúde, apoiar e fomentar os processos de incorporação de resultados de pesquisas no SUS/AL e participar das oficinas de seleção de prioridades de pesquisas no SUS/AL.
Avanços reconhecidos nacionalmente
A técnica ressaltou que o PPSUS já se estabeleceu como iniciativa de sucesso em Alagoas com avanços importantes para a assistência a exemplo da pesquisa, coordenada pela professora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) Camila Dornelas, que desenvolveu uma pomada que combate os efeitos colaterais associados ao tratamento da Leishmaniose.
De acordo com a pesquisadora, a pomada foi desenvolvida à base de própolis vermelha alagoana e obteve resultados promissores na proteção dos rins, fígado e baço, que são comumente afetados durante a intervenção medicamentosa da Leishmaniose.
Outra pesquisa de destaque foi à coordenada pela professora da Ufal Isabela Monlleó com o título Fendas Orais no SUS – Alagoas: definição de modelo para referência e contra referência em genética.
Como parte das ações propostas pela pesquisadora, destaca-se a reorganização e estruturação do atendimento dos pacientes na alta e média complexidade. O trabalho de pesquisa realizado pelos pesquisadores do Estado foi agraciado, em junho de 2015, com um prêmio nacional oferecido pelo Instituto Genética para Todos.
O instituto é uma organização não-governamental sem fins lucrativos, cujo propósito é desenvolver ações que contribuam para melhorar o acesso dos pacientes afetados por doenças genéticas. “Nossa pesquisa foi reconhecida nacionalmente e teve destacado o seu trabalho de apoio à população, dentro do SUS”, declarou a professora Isabela Molleó.
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