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Assistência Materna e Infantil do Litoral Norte começa a ser reestruturada
Após percorrer os principais municípios alagoanos para discutir, democraticamente, o Plano de Regionalização dos Serviços de Saúde, a secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska, encerra o mês de janeiro colhendo os frutos de um trabalho que visa qualificar a assistência às gestantes e bebês alagoanos. Durante reunião realizada na quinta-feira (28), no auditório da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), em Maceió, gestores municipais de Jacuípe, Japaratinga, Maragogi, Matriz do Camaragibe, Passo do Camaragibe, Porto Calvo, Porto de Pedras, São Luís do Quitunde e São Miguel dos Milagres começaram a reestruturar a Rede de Atenção Materna e Infantil da II Região de Saúde.
Com a proposta de tornar o município de Porto Calvo referência para a área da assistência à gestante e ao recém-nascido, todos os esforços serão concentrados para assegurar atendimento integral de baixo risco de forma humanizada, ágil e qualificada. Isso porque, segundo destacou a titular da pasta da saúde estadual, é necessário que os nove municípios da II Região de Saúde disponham de um serviço eficiente, visando atender os quase 156 mil habitantes, segundo apontou o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Rozangela Wyszomirska assegurou que a gestão estadual de saúde irá imprimir todos os esforços para estruturar a assistência materna e infantil na II Região de Saúde. Entretanto, a titular da Sesau enfatizou que é necessário o comprometimento de todos os gestores municipais, aplicando os recursos corretamente e cumprindo as metas estabelecidas, conforme foi pactuado e está especificado nas diretrizes do Programa de Reestruturação da Rede Materna e Infantil (Promater) e da Rede Cegonha.
“Não justifica uma gestante de baixo risco, residente na II Região, vir para uma maternidade de Maceió para fazer um parto normal. É um gasto desnecessário, um deslocamento desumano e que só contribui para superlotar as maternidades da capital. Por isso, a maioria desta demanda – que não seja de alto risco – deve ser absolvida por um centro de referência estruturado em Porto Calvo”, propôs a secretária de Estado da Saúde.
Além dos gestores municipais de Jacuípe, Japaratinga, Maragogi, Matriz do Camaragibe, Passo do Camaragibe, Porto Calvo, Porto de Pedras, São Luis do Quitunde e São Miguel dos Milagres, a construção da Rede Materna e Infantil da II Região de Saúde conta com a participação do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems/AL). Presente ao encontro, o presidente da entidade, Ubiratan Pedrosa, salientou que “o caminho para a melhoria da assistência é a regionalização, onde a gestão estadual atue para apoiar os municípios”, opinou.
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