Cidades
Portugal Ramalho: Maluco Beleza desfila em clima de bodas de prata, em Maceió


Tradicional desfile do Bloco Maluco beleza comemora bodas de prata, em 25 anos de responsabilidade social com usuários de transtornos mentais (Foto Divulgação)
Em clima de muita festa, o tradicional bloco carnavalesco do Hospital Escola Portugal Ramalho (HEPR) Maluco Beleza desfila na próxima quinta-feira (28), às 15h, com saída do estacionamento do hospital, na expectativa de arrastar cerca de 3 mil pessoas pelas principais ruas do Farol. O desfile, que comemora bodas de prata, completa 25 anos de responsabilidade social com usuários de transtornos mentais de Alagoas.
O percurso compreende as avenidas que formam o entorno da unidade. De acordo com a organização da festa, o desfile deste ano poderá ser o último do HEPR, já que o projeto do Governo do Estado é transformar a unidade hospitalar em um hospital de clínicas. “Estamos convidando os moradores da região a abrirem suas janelas, reunirem seus familiares e amigos e irem para as ruas juntando-se a nós e compartilhando da alegria dos pacientes do nosso hospital”, diz o coordenador do setor de Recreação e organizador do evento, João Neto.
Com trecho da canção Maluco Beleza, interpretada pelo saudoso Raul Seixas, foram confeccionadas 1.500 camisas que serão distribuídas gratuitamente a partir das 13h com servidores e comunidade em geral. O pico alto da festa serão dois trios e banda que serão responsáveis pela animação do bloco. O carro Jardineira também já é uma tradição no desfile, que leva pacientes com problemas de locomoção e ou outros tipos de tratamento. O Rei Momo, Elizeu Serino, da Oficina da Mente, e a rainha Lílian Keila, da Ala Nossa Casa, aguardam ansiosos pelo grande dia.
O gerente-geral do Hospital Portugal Ramalho, psiquiatra Audenis Peixoto, afirma que momentos comemorativos, como as festas de Momo, oferecem instrumentos para o desenvolvimento dos usuários que se mostram realizados ao participar desse tipo de atividade.
“Criamos essa iniciativa como uma forma de reinserção social, para eles terem acesso ao que o restante da sociedade também tem. Isso ajuda na evolução do quadro, localizando-os no tempo e no espaço e beneficiando o processo de ressocialização”, ressaltou, ao acrescentar que eventos assim servem para acabar com certos “conceitos” pré-estabelecidos pela sociedade, mostrando que usuário de transtornos mentais também são capazes de participar e realizar tarefas cotidianas.
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