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IMA moderniza e melhora análise da qualidade da água do mar de Alagoas
A partir da primeira semana de janeiro, o Instituto do Meio Ambiente (IMA) retoma as coletas, análises e divulgação do relatório sobre a qualidade de 61 trechos do mar na costa alagoana. Após período de modernização para mudança de método de trabalho, o Laboratório de Estudos Ambientais deverá divulgar resultados mais eficazes sobre a poluição de determinados pontos.
As análises continuam a obedecer o que determina a Resolução 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A diferença é que a partir de agora a avaliação deverá detectar a presença de bactérias transmissoras de doenças.
No método que era utilizado anteriormente a definição da categoria, própria e imprópria, acontecia a partir da quantidade de Coliformes termotolerantes (Fecais), utilizados como indicadores de poluição de patógenos. A partir de agora será avaliada a presença dos patógenos Enterococos e, principalmente, Escherichia coli (E.coli).
Segundo Manuel Messias, gerente de Laboratório do IMA, dessa nova forma haverá “uma melhor representatividade de um ponto poluído ou não poluído”. Isso porque, a E.coli, por exemplo, é uma bactéria encontrada nos Coliformes Fecais, presentes no trato intestinal dos seres humanos e outros animais de sangue quente. Ela pode causar infecções do trato urinário e gatrointestinais, meningite, entre outras enfermidades.
O gerente explicou ainda que, enquanto concluía ações de modernização do Laboratório, a equipe realizava experimentos e adequações para o novo formato. Dessa forma, para que os relatórios de balneabilidade voltem a circular semanalmente e considerando o que determina a Resolução do Conama, haverá ainda outras mudanças.
Durante as quatro semanas do mês de janeiro serão realizadas cinco coletas por semana, com intervalos de 24 horas, e os resultados serão divulgados aos sábados. A partir do mês de fevereiro, as coletas acontecerão duas vezes por semana e os resultados voltam a ser divulgados nas sextas-feiras.
A resolução do Conama estabelece como parâmetro as condições em 80% dos resultados encontrados em cinco amostras consecutivas ou a presença de mais ou menos 1000 NMP (Número Mais Provável) de Coliformes termotolerantes (Fecais) por 100mL da amostra de água coletada.
Atualmente são analisadas amostras coletadas em 61 diferentes trechos, sendo 19 localizados no litoral sul, outros 22 no litoral norte e 20 pontos em Maceió. A partir da primeira semana de janeiro o documento volta a ficar disponível no site do IMA, www.ima.al.gov.br, e poderá ser visualizado integralmente em PDF ou através do Google Earth.
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