José Maria Marin, presidente da CBF (Foto: Getty)

Único membro do Comitê Executivo da Fifa ainda preso na Suíça, José Maria Marin aceitou na última terça-feira ser extraditado aos Estados Unidos. Agora, os oficiais norte-americanos têm até dez dias para buscá-lo sob custódia.

O ex-presidente da CBF foi detido em maio passado em Zurique (dias antes da eleição presidencial da Fifa) acusado de corrupção – teria recebido propina de contratos fechados para as transmissões da Copa América (edições 2015, 2016, 2019 e 2023) e da Copa do Brasil (de 2013 a 2022).

“Ele é acusado de ter compartilhado esses subornos com outros dirigentes de futebol. Suas ações teriam resultado em fundos sendo desviados para duas confederações continentais da Fifa, assim como para a associação nacional de futebol do Brasil”, continua a nota da Justiça da Suíça.

Os outros dirigentes presos na Suíça eram Jeffrey Webb (ex-presidente da Concacaf), Eduardo Li (ex-presidente da associação da Costa Rica), Julio Rocha (ex-presidente da federação da Nicaragua), Costas Takkas (homem de confiança de Webb na Concacaf), Eugenio Figueredo (ex-presidente da Conmebol) e Rafael Esquivel (ex-presidente da federação venezuelana).

A Justiça suíça lembrou que o dirigente brasileiro de 83 anos havia recusado a extradição, mas que entrou em acordo para chegar aos EUA em “procedimentos simples”.