Foto: Ascom SMS

A equipe técnica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) participou, na manhã de ontem terça-feira, da audiência pública proposta pela Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores de Maceió para discutir sobre o andamento das reformas nas unidades de saúde, a estruturação das unidades de pronto atendimento (UPA) e os problemas na estrutura física do PAM Salgadinho.

Acompanhada pelo vereador Luiz Carlos Santana, a vereadora Heloísa Helena presidiu a sessão e destacou que o principal objetivo desses encontros é ouvir os gestores responsáveis sobre o monitoramento das atividades, além de promover o aprofundamento técnico para garantir a eficácia e a resolutividade dos problemas para assegurar a melhoria dos serviços oferecidos à população.

O coordenador de Engenharia Civil da SMS, Roberto Monteiro, destacou o projeto de requalificação das unidades de saúde, que beneficiará, até fevereiro de 2016,  30 unidades de saúde com obras em sua estrutura física, incluindo melhoria nas instalações elétricas, hidráulicas, cobertas, piso e pintura, entre outros.

Atualmente, 15 unidades já estão com as obras concluídas, outras nove unidades continuam em reforma e seis terão suas obras iniciadas. No total, serão investidos R$ 7 milhões em obras de recuperação das unidades, sendo R$ 2 milhões em recursos próprios e R$ 5 milhões em recursos federais.

Outro tema de pauta foi o PAM Salgadinho.  Com 40 anos de existência e mais de 1.000m2, a maior unidade de saúde da capital enfrenta problemas decorrentes de mais de 10 anos de abandono.  A diretora médica do PAM, Lilian Espindola, destacou a união de esforços para a reestruturação da unidade, que conta com 570 servidores, oferece mais de 20 especialidades médicas e tem capacidade de realizar mais de 40 mil atendimentos/ mês.

Além dos esforços da gestão municipal, a recuperação da unidade também contará com a parceria da iniciativa privada, através de projeto idealizado pelo vereador Cleber Costa.  Entre as primeiras medidas acordadas durante as audiências no Tribunal de Justiça, ficou definido que no prazo de 90 dias, serão realizadas obras de reforma nos blocos A, B e C da unidade, onde são disponibilizados atendimentos nas áreas de nefrologia, ortopedia, urologia, cardiologia, endocrinologia, mastologia, proctologia e oncologia, entre outros.

Encerrando as  apresentações, a coordenadora de Urgência e Emergência da SMS, Mariana Coelho, explicou sobre o funcionamento das duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) instaladas em Maceió, destacando os procedimentos que já foram concluídos para que a UPA do Trapiche da Barra abra suas portas, com a capacidade de 350 atendimentos/dia, com procedimentos nas áreas de clínica médica, ortopedia e pediatria.

Mariana citou como impasse para o início dos serviços na UPA o desgaste estrutural e inconformidades no projeto entregue pelo governo estadual, além da falta de equipamentos essenciais, como desfibriladores, que deveriam ter sido entregues pelo Estado. O custeio mensal de uma UPA é de responsabilidade das três esferas governamentais – o governo federal responde por 50%, o governo estadual por 25% e os outros 25% são de responsabilidade do Município.