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Programa de equoterapia auxilia no tratamento de pessoas com deficiência

28/09/2015
Programa de equoterapia auxilia no tratamento de pessoas com deficiência
De acordo com a terapeuta ocupacional Elisiane Freitas, que trabalha com equoterapia no instituto Pestalozzi, o trabalho com os animais é reconhecido como um método terapêutico que utiliza a interação entre o cavalo e paciente para o desenvolvimento de pessoas com deficiência (Foto: Carla Cleto)

De acordo com a terapeuta ocupacional Elisiane Freitas, que trabalha com equoterapia no instituto Pestalozzi, o trabalho com os animais é reconhecido como um método terapêutico que utiliza a interação entre o cavalo e paciente para o desenvolvimento de pessoas com deficiência (Foto: Carla Cleto)

Os centros para tratamento de equoterapia – método terapêutico que utiliza o cavalo em diferentes abordagens – são aspecto essencial estruturado na Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência. A supervisora do serviço, Renata Bulhões, afirma que o programa existe graças a um convênio entre a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e Organizações Não Governamentais (ONGs) e garante o atendimento para crianças e adultos.

“O serviço é mantido com recursos próprios da Sesau, que assumiu o compromisso de disponibilizar essa forma de terapia de maneira pioneira no país. A gestão estadual mantém, atualmente, o tratamento de 716 praticantes a um custo de 38 reais por sessão”, explicou Renata Bulhões.

De acordo com a terapeuta ocupacional, Elisiane Freitas, que trabalha com equoterapia no instituto Pestalozzi o trabalho com os animais é reconhecido como um método terapêutico que utiliza a interação entre o cavalo e paciente para o desenvolvimento de pessoas com deficiência.

“Este tratamento tem sido muito importante para as crianças e adultos que têm autismo, deficiência mental, deficiência visual, traumatismo e síndromes de Dowm, Rett entre outras”, disse a Elisiana Freitas, ao explicar que esta técnica traz bons resultados no tratamento de pessoas com deficiência.

A terapeuta ressaltou, ainda, que antes de iniciar o tratamento, os pacientes passam por uma avaliação médica e são apresentados ao animal de forma gradual, de acordo com as limitações que apresentam. Elisiane destacou que os cavalos são treinados desde os primeiros anos para participarem das atividades terapêuticas.

Um dos praticantes da equoterapia, Jaime da Costa, que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e teve movimentos do corpo prejudicados pelo trauma, revelou os benefícios do tratamento para a reabilitação dos pacientes.

Segundo Elisiane Freitas, desde o início da equoterapia, Jaime já recuperou alguns movimentos e consegue, inclusive, permanecer montado sem auxílio.

“Além dos benefícios físicos, a interação com os cavalos possui benefícios psicológicos que combatem a depressão e aumentam sentimentos de autoestima e independência”, destacou a terapeuta.