Créditos: Paulo Fernandes/Vasco da Gama

Mais do que a vaga nas quartas de final da Copa Sadia do Brasil, o empate entre Vasco e Flamengo em 1 a 1 na última quarta-feira (26), no Maracanã, deu ao técnico Jorginho uma esperança maior de conseguir manter o Cruzmaltino na Série A do Campeonato Brasileiro. Eliminar um rival em um jogo tão equilibrado, segundo o treinador, mostra que o time pode sim fazer mudar sua situação no Brasileirão.

– Foi muito importante os atletas vivenciarem isso e acreditarem que o Vasco é o time da virada. Nós vamos fazer esta virada no Brasileiro. Temos potencial para conseguir isto. Todos os jogadores, no banco, em campo, ficaram totalmente focados e vibraram na partida. A torcida vascaína, em alguns momentos, engoliu a torcida deles. Pode ter certeza que os torcedores, se acreditarem no nosso trabalho, e tiverem confiança de que vai dar certo, nós vamos conseguir nossos objetivos – disse Jorginho, antes de analisar a atuação do Vasco na partida:

– A equipe foi muito guerreira, muito obediente taticamente, não perdemos o padrão de jogo com as substituições e as coisas aconteceram. Ficamos muito feliz, mas, a partir de agora é pagina virada. Temos o Figueirense no próximo jogo pelo Brasileiro e vamos começar a reverter nossa situação. O time ideal é difícil de falar, porque o que eu procurei fazer é dar continuidade para aquela formação, para não mudar muito, e os atletas deram a resposta. Eles tem dado conta do recado em pouco tempo.

O gol que deu o empate ao Vasco e, consequentemente, a classificação foi marcado já na reta final da partida, por Rafael Silva. O jogador, herói do título carioca deste ano ao marcar duas vezes na decisão contra o Botafogo, o atacante perdeu espaço no time no Brasileiro, mas Jorginho tem dado força ao jogador, cuja estrela brilhou novamente.

– É um jogador jovem, rejuvenesce a equipe, entrou muito bem, com força, partindo para cima. O Rafael Silva queria a oportunidade, está muito bem, com muita vontade e com sangue nos olhos. A gente sempre tem a expectativa de que o jogador possa cumprir a função, atacando o adversário e acompanhando a subida do lateral. Procuro motivar o atleta que entra, e falei pra ele: ‘Vai lá, você vai decidir o jogo e isto vai ser um divisor de água para o Vasco da Gama’ – comentou.