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Em comemoração ao Dia do Taxista, Sesau oferece serviços de saúde para condutores

27/08/2015
Em comemoração ao Dia do Taxista, Sesau oferece serviços de saúde para condutores
Sesau disponibilizou diversos serviços para esses profissionais, como verificação da pressão arterial, glicemia, orientação de DST/Aids e questionário para identificar o perfil do taxista (Foto: Olival Santos)

Sesau disponibilizou diversos serviços para esses profissionais, como verificação da pressão arterial, glicemia, orientação de DST/Aids e questionário para identificar o perfil do taxista (Foto: Olival Santos)

Os taxistas, profissionais que se expõem diariamente a uma sobrecarga de trabalho exaustiva e estão sujeitos a vários fatores de riscos no trânsito, tiveram um momento de pausa para cuidar da saúde, nesta quarta-feira (26). A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) apoiou a IV edição do evento comemorativo do Dia do Taxista, celebrado em 28 de agosto, que é realizado pela Associação dos Profissionais de Táxi de Maceió (Asprotam).

Estresse, dor de cabeça, ansiedade, fadiga, insônia, quadros depressivos e distúrbios osteomusculares são alguns dos problemas de saúde desencadeados por aqueles que escolhem a atividade de taxista como profissão.

Para dar um tempo para cuidar da saúde, a Sesau disponibilizou diversos serviços para esses profissionais, como verificação da pressão arterial, glicemia, orientação de DST/Aids e questionário para identificar o perfil do taxista.

Para a gerente estadual do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), Daniela Costa, é preciso descanso e prática de atividade física.

“Por mais que o dia a dia do taxista seja corrido e estressante, é importante que ele cuide da saúde. Devido ao estresse e à sobrecarga de trabalho dessa categoria profissional, o bem estar pode ser comprometido”, alertou.

Um exemplo é o taxista Madjan Correia, 38 anos, que há 20 anos trabalha com o táxi das 5h às 19h. “Eu faço apenas uma pequena pausa para o almoço e tem seis anos que não vou ao médico”, revelou ele. O reflexo desse mau hábito resultou no diagnóstico de pressão alta.

Para o presidente da Asprotam, Everaldo Rocha Júnior, esse é um momento de confraternizar, resgatar a identidade do taxista, cuidar da saúde e incentivar o ato solidário da doação de sangue. “O nosso propósito é que essas ações de saúde sejam implementadas no dia a dia do taxista”, acrescentou Rocha.

Taxista há 15 anos, Madjo Gomes é doador de carteirinha. Ele, sempre que pode, doa sangue no Hemocentro de Alagoas (Hemoal) para ajudar àqueles que mais precisam. “Ninguém da família precisou, mas ajudo para colaborar com os que mais necessitam”, justificou.