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Direito dos moradores de rua é tema de palestra promovida pela Sesau


ecretaria de Estado da Saúde realiza importante trabalho de apoio às pessoas em situação de vulnerabilidade social, os chamados moradores de rua (Fotos Olival Santos)
Moradores de rua que frequentam a Casa de Passagem de Maceió e são atendidos pelo Projeto Consultório de Rua Municipal assistiram a uma palestra que evidenciou os direitos das pessoas em situação de vulnerabilidade social. O evento ocorreu no Centro Pop, em Jaraguá, e foi realizado pelo Núcleo de População em Situação de Rua da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
“Essas pessoas representam uma massa esquecida que é ignorada pela sociedade. Porém, é importante lembrar que elas possuem todos os direitos garantidos pela Constituição, ou seja, uma vida digna”, destacou a coordenadora estadual de saúde para população em situação de rua, Valéria Maciel.
A coordenadora explicou que serão realizados oito encontros, sendo quatro na sede da Diretoria de Atenção Básica da Sesau, em Jaraguá, e quatro organizados na sede da Casa de Passagem do município de Maceió. “As reuniões trazem para as pessoas informações acerca de seus direitos, como assistência pelo Sistema Único de Saúde (SUS), segurança e educação”, explicou Valéria.
Organização do movimento
Outro ponto importante dos encontros é a identificação de lideranças que atuem como representantes da população em situação de rua frente aos órgãos públicos e a organização de um movimento que agregue essas pessoas para reivindicação de seus direitos.
Valéria Maciel destacou que a organização do movimento segue uma orientação do Ministério da Saúde. “Essa experiência já foi realizada com sucesso em outras unidades da federação e obteve avanços importantes na construção e aplicação de políticas públicas que contemplem essa realidade”, completou.
Valéria lembrou que dar voz a essas pessoas representa um passo importante para a evolução do quadro social de Alagoas. “Cada ser humano que se encontra nessa situação possui uma história, laços familiares e afetivos. É uma obrigação da gestão pública atuar para a reconstrução destes laços”, destacou.
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