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Plano de Agricultura de Baixo Carbono tem metas e estratégias definidas


Utilizando a agricultura, meta é reduzir em 1 bilhão de toneladas de gás carbônico, em dez anos.(Foto: José Marques/MDA)
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca e Aquicultura (Seapa), conclui nos próximos dias a formatação do Plano Estadual de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, o Plano ABC.
O documento foi debatido entre os dias 20 e 22 deste mês pelas entidades que integram o grupo gestor do plano e mais de 30 especialistas representando universidades, Embrapa, Sebrae, Emater, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Federação das indústrias do Estado de Alagoas (Fiea) e Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal) e o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA).
O secretário de Estado da Agricultura, Álvaro Vasconcelos, ressaltou a importância da definição, alcançada nas oficinas técnicas, dos papéis de cada ente envolvido no processo de construção do Plano ABC.
“Nesses três dias, os participantes definiram metas e estratégias, estabelecendo parcerias e reunindo experiências que vão nortear a construção do plano estadual. Cada um dos envolvidos poderá agora desempenhar com clareza sua tarefa na estruturação do plano”, disse o secretário.
O documento vai integrar o Plano Nacional de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, que visa o cumprimento do papel brasileiro como signatário dos protocolos internacionais para redução da emissão de gases do efeito estufa.
De acordo com o superintendente de Desenvolvimento Agropecuário da Seapa, Hibernon Cavalcante, as entidades envolvidas aguardam agora o relatório do facilitador das oficinas para dar andamento ao processo.
“No próximo dia 17, faremos uma reunião com o Mapa, Embrapa e Ufal, sob nossa coordenação, para alguma eventual necessidade de alteração ou retificação e definiremos datas para apresentação do resultado ao grupo gestor estadual”, explicou. Depois disso, o Plano ABC deverá ser enviado para assinatura do governador Renan Filho.
Expectativas
Para o assessor de Gestão Estratégica do Mapa, Edson Leite, a dinâmica das oficinas gerou uma boa expectativa com relação à aplicação do Plano ABC no Estado.
“Os resultados parecem promissores em relação às metas que o Plano Nacional estimula que sejam estabelecidas pelos estados. Nossa visão aqui em Alagoas é de que a implementação do plano terá sucesso”, disse.
O Plano ABC começou a ser implantado no Brasil em 2010 e sua primeira fase tem alcance até o ano de 2020. Segundo o assessor do Mapa, a meta estabelecida para esses 10 anos é de uma redução de 1 bilhão de toneladas de gás carbônico equivalente lançado na atmosfera.
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