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Lembrando o Dia das Mães

21/05/2015
Lembrando o Dia das Mães

Suponho não ser extemporâneo nem supérfluo fazer uma referência sobre o Dia das Mães, celebrado oficialmente no segundo domingo do mês de maio. Por, conseguinte, vamos lembrar o que já se disse sobre o mencionado dia.
No Brasil houve uma solenidade presidida pelo escritor Álvaro Moreira e como oradora oficial Júlia Lopes de Almeida, conhecida pela publicação de seus poemas, para instituir o Dia das Mães com essa solenidade realizada na capital do Rio de Grande Sul. Alguns estados brasileiros começaram a também festejar o Dia das Mães.
Por decreto em maio de 1932, Getúlio Vargas, então presidente do Brasil, instituiu, em todo o Brasil, o Dia das Mães a ser celebrado no segundo domingo de maio.
A data lembra que a criança aprende a acreditar naquela que está sempre perto dela, a alegrar-se quando ouve a sua voz, a saber que aquela mulher rica ou pobre, branca ou negra, bem ou mal vestida é alguém muito especial. Por conseguinte, o dia dessa mulher especial é celebrado no segundo domingo de maio.
Mister se faz acrescentar que o Cardeal Dom Jaime de Barros Câmara abraçou a celebração do Dia das Mães e podemos afirmar que a Igreja Católica no Brasil oficializou no seu calendário o Dia das Mães.
Escolhi algumas frases referentes à mãe. Assim disse L. Schefer: “Só há uma coisa no mundo melhor e mais bela que a mulher: a mãe”. Casimiro de Abreu deixou para a posteridade estes versos: “Da pátria formosa distante e saudoso, / Chorando e gemendo meus cantos de dor, / Eu guardo no peito a imagem querida / Do mais verdadeiro, do mais santo amor: / Minha mãe!”
Dom Ramon Angel Lara, Bispo de La Serena (Chile) deixou para as gerações futuras o “Retrato de mãe”. Transcrevem-se aqui fragmentos de sua mensagem: “Uma simples mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus pela constância de sua dedicação tem muito de anjo; (…) forte, estremece ao choro de uma criancinha; fraca, entretanto, se alteia com a bravura dos leões; viva, não lhe sabemos dar valor, (…) morta tudo o que somos e tudo o que temos, daríamos para vê-la de novo (…) Não exijam de mim que diga o nome dessa mulher, se não quiserem que ensope de lágrimas este álbum porque eu a vi passar em meu caminho (…)
Por fim. Dom Ramon afirma que deixou na sua mensagem o retrato de sua própria MÃE.
Como estamos no mês de maio, sabemos que os católicos chamam este mês de mês de Maria, que cuidou do próprio Jesus. Felicíssima por ser mãe de Jesus também teve seus sofrimentos com os sofrimentos de seu filho. Lembremos a perseguição de Herodes que quis matar seu filho; a perda do Jesus que foi encontrado no templo; o encontro de Maria com seu filho, carregando a cruz; a crucifixão e o sepultamento de Jesus.
Podemos dizer que a mãe esquece seu sofrimento para sofrer com seu filho ou sua filha. Na verdade ela conduz o filho nove meses no ventre, dois anos nos braços e a vida inteira no coração.