Novo vice-presidente da Fapeal, Carlos Lacerda; na sequência os três novos conselheiros da instituição, acompanhado do presidente da Fundação, Fábio Guedes (3º à direita) (Fotos: Tárcila Cabral)

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas tem novo vice-presidente. Trata-se do professor Carlos Guedes de Lacerda, diretor do Campus do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), na cidade de Palmeira dos Índios. A escolha ocorreu na quarta-feira (6) durante a primeira reunião ordinária de 2015 do Conselho Superior da Fapeal.
Na ocasião foram empossados também três novos conselheiros.
“Fico honrado em representar o interior do Estado, que graças ao convite do Governador Renan Filho vai se tornar um participante próximo nos processos de pesquisa e inovação em Alagoas”, declarou Lacerda.
O cargo de vice-presidente era ocupado pelo professor, médico e ex-deputado José Medeiros até abril deste ano, mês do seu falecimento. Medeiros foi um dos fundadores da Fapeal, com um grupo de pesquisadores e seu primeiro presidente.
A bióloga Nidia Noemi Fabré e o economista Cícero Péricles de Carvalho, doutores ligados à Universidade Federal de Alagoas (Ufal), serão os representantes das áreas de Ciências Biológicas e da Saúde e de Ciências da Educação, Saúde e Meio Ambiente, respectivamente, no Conselho.

Perspectivas

O diretor-presidente da Fapeal, Fábio Guedes, que tomou posse em janeiro, apresentou ao colegiado da Fundação um relatório dos quatro meses já decorridos de sua gestão, além da projeção financeira e orçamentária do duodécimo do órgão para o ano de 2015, repassado pelo Governo do Estado, bem como as estimativas para os próximos dois anos relativas aos recursos provenientes dos convênios com as agências federais CNPq, Capes e Finep.
Foi apresentado também o portfólio de programas e editais de bolsas e auxílios da Fapeal, reformulado para incluir novidades e apresentar de forma mais clara ações já existentes. Os programas 25 anos e Revista da Fapeal são exemplos de iniciativas que terão vez em 2015, em comemoração ao aniversário da fundação.
Já os programas chamados clássicos, como o Pesquisa para o SUS (PPSUS), o Pronem, que auxilia grupos de pesquisa emergentes e o Pibic-Jr, com bolsas para estudantes do ensino médio, estão mantidos.
O conselheiro Cícero Péricles afirmou que a manutenção dos aportes financeiros para a Fundação significa que a política de Ciência, Tecnologia e Inovação está recebendo atenção e interesse prioritários em Alagoas. “Mesmo diante de quadro nacional e local de dificuldades econômicas, aponta-se para a manutenção e até uma ampliação das ações da Fapeal junto aos pesquisadores e à sociedade. Ou seja, apesar das restrições, está se criando um ambiente favorável para essa área e o Conselho vai poder trabalhar numa situação relativamente tranquila nos próximos dois anos”, comentou.