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Secretaria ensina a elaborar rede de apoio e currículo para primeiro emprego

06/04/2015
Secretaria ensina a elaborar rede de apoio e currículo para primeiro emprego
Psicóloga e assistente social dão dicas a candidatos a uma vaga no mercado de trabalho. (Foto: Ascom)

Psicóloga e assistente social dão dicas a candidatos a uma vaga no mercado de trabalho. (Foto: Ascom)

Conquistar uma vaga no mercado de trabalho não é uma tarefa fácil mesmo para quem tem experiência, imagine para quem busca a primeira oportunidade de emprego. A Secretaria de Estado do Trabalho e Emprego promove oficinas que orientam os candidatos a não errarem na confecção do currículo, modo de se vestir e como se portar para facilitar sua inserção no mercado de trabalho.
E se os candidatos forem de primeiro emprego? Nesse caso, a situação requer mais esforço e atenção. Isso porque, a maioria dos jovens não sabe nem por onde começar e nem que porta bater.
As afirmações são da psicóloga Ana Lúcia de Barros e da assistente social Dilma Magalhães, responsáveis pela oficina de orientação ao trabalhador promovida pela Secretaria de Estado do Trabalho e Emprego junto à rede do Sistema Nacional de Emprego (Sine) estadual.
As especialistas, que ministram a oficina nas unidades do Sine da capital e interior a cada segunda-feira, contam que destacam, entre outros temas, dois assuntos importantes. O primeiro, como construir uma rede de apoio (network). O segundo, como fazer um currículo eficiente.
De acordo com Ana Lúcia, uma boa rede é formada por pessoas que podem ajudar: órgãos de governo que fazem intermediação de mão de obra, empresas em que o trabalhador pode atingir via internet, ou pessoalmente, agências, consultorias, jornais e redes de relacionamento.
“Nós ensinamos como formar essa network para que eles entendam a importância de uma rede de contato que vai servir para auxiliá-los a encontrar uma vaga no mercado de trabalho”, afirmou Ana Lúcia.
A psicóloga explica que a partir daí, o curso aborda como fazer um currículo eficaz para que o trabalhador possa atingir essa estrutura e mostrar sua habilidade de forma mais interessante.
Ela ressalta que como a frequência maior nas oficinas é de jovens procurando o primeiro emprego, eles não têm a mínima ideia do que colocar nos currículos. Muitos são vazios, com nomes, endereços e informações reduzidas.
“Quando não se tem experiência profissional, o currículo de primeiro emprego precisa ser recheado de habilidades, aptidões, serviços voluntários, cursos, seminários, palestras e oficinas que o jovem já tenha participado para que o empregador possa visualizar aquele futuro trabalhador. Tudo de forma objetiva”, frisou Barros.
A assistente social Dilma Costa, por sua vez, lembrou que o curso de orientação ao trabalhador também dá dicas de como se portar com tranquilidade, além de como se vestir no momento de uma seleção para que o candidato obtenha êxito.
“A gente tem ajudado muita gente. Principalmente nos conhecimentos sobre network e currículo que eles não tinham anteriormente. Muita gente optou pela linha de Recursos Humanos e administração depois das oficinas”, emendou Dilma Costa.

Oficineiros

Para a desempregada Edna Gomes da Silva, 23 anos de atividade num escritório de advocacia como secretária, as dicas foram bastante proveitosas.
“Estou há quatro meses fora do mercado de trabalho e aprendi coisas que só ouvia falar, mas agora vou colocar em prática para conseguir um emprego”, declarou a secretária em busca de uma nova chance.
Com 18 anos de idade, o jovem Weverlly Ferreira gosta de informática. Ele participou da oficina com a finalidade de se habilitar a uma vaga no mercado.
“As informações foram valiosas, principalmente para que nós do primeiro emprego não cometamos erros básicos na hora de elaborar um currículo. Valeu a pena e, sem dúvida, adquiri conhecimento que vão me ser úteis”, concluiu Weverlly Ferreira.