Política
Rodrigo Cunha faz seu primeiro discurso e questiona a transparência na ALE
Na sessão realizada na tarde desta quarta-feira (25), o deputado estadual Rodrigo Cunha fez seu primeiro discurso na Casa Tavares Bastos. Em uma fala carregada pelo espírito de transformação de uma nova Alagoas, o parlamentar resgatou nomes importantes para o estado e relembrou uma declaração do poeta Jorge de Lima: “Minhas Alagoas são outras. Minhas Alagoas são as Alagoas de Nise da Silveira, Pontes de Miranda, Graciliano Ramos, da cultura popular magistral e de um povo pacato e guerreiro”.
No discurso, Cunha foi categórico em dizer que a política deve ser uma ferramenta de transformação social a partir da discussão de ideias, propostas e valores republicanos. O parlamentar mencionou o histórico de escândalos na Assembleia Legislativa do Estado (ALE) e a necessidade do surgimento de um novo tempo para a Casa. “Mais do que um pacto social, precisamos fazer Alagoas renascer em um ‘parto social’ fazendo morrer uma teia social manchada pela corrupção, pelo sangue da pistolagem, pela intolerância racial da quebra de Xangô e por uma parcela social menor e mesquinha que impede o grito de orgulho de ser alagoano brotar da alma e sair da garganta”, afirmou.
Diante dos pares, o parlamentar declarou que a casa deve ser movida pela legalidade e não apenas por determinações judiciais e destacou que é preciso conquistar a credibilidade e o respeito dos alagoanos. O deputado questionou ainda a falta de divulgação das informações para os cidadãos, inclusive sobre a nomeação dos comissionados indicados pelos deputados, e cobrou dos colegas uma postura de transparência independente do que está previsto no regimento da Casa. “Digo também aos senhores deputados que, independentemente da Mesa, cada um de nós, pode exercer o dever constitucional de publicidade dos atos administrativos. Esse é nosso dever. Anuncio que essa será minha prática”. O deputado aproveitou a ocasião para informar que está em processo de elaboração do edital para seleção pública dos cargos técnicos de seu gabinete.
Por fim, Rodrigo Cunha fez questão de esclarecer para os colegas parlamentares que possui domínio do regimento interno da Casa e, sabe que a indicação de lideranças não poderia ter sido feita antes que a mesa diretora publicasse no Diário Oficial a solicitação destas composições, ato que só aconteceu nesta terça-feira (24). Segundo ele, os nomes foram apresentados sem que houvesse diálogos. “Não aceitarei calado que, seja formado um bloco partidário, tendo sido meu nome incluído em um ofício entregue a esta mesa, sem que diálogos abertos e francos tenham sido travados, finalizou Cunha.
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