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Integrantes de instituições acompanham monitoramento eletrônico de reeducandos

25/02/2015
Integrantes de instituições acompanham monitoramento eletrônico de reeducandos
Equipe pode conhecer passo a passo funcionamento da central, desde como é feita a colocação da tornozeleira eletrônica até como é na prática o monitoramento diário dos reeducandos

Equipe pode conhecer passo a passo funcionamento da central, desde como é feita a colocação da tornozeleira eletrônica até como é na prática o monitoramento diário dos reeducandos

O sistema prisional alagoano recebeu, nesta segunda-feira (23), a visita de representantes do Poder Judiciário, OAB e Defensoria Pública. O objetivo do encontro foi conhecer o funcionamento do Centro de Operações Penitenciárias (Copen), em especial, a Central de Monitoramento Eletrônico.
Durante a apresentação do trabalho realizado pela central, o responsável pelo setor, Paulo Cabral, explicou passo a passo o funcionamento da central, desde como é feita a colocação da tornozeleira eletrônica até como é na prática o monitoramento diário dos reeducandos.
Segundo o juiz de Execuções Penais, José Braga Neto, a visitação tem como principal função mostrar aos convidados como funciona o monitoramento eletrônico em Alagoas. “O trabalho realizado pelo Copen é muito importante, pois ele serve para tentar suprir a carência de uma unidade de semiaberto no Estado”, enfatizou.
A Central de Monitoramento do Copen é responsável por realizar o acompanhamento por 24 horas dos custodiados que se encontram em regime semiaberto através do uso da tornozeleira eletrônica, além de gerenciar o funcionamento de mais duas centrais, uma no Centro Integrado de Operações da Defesa Social (Ciods), e outra central no município de Arapiraca, gerenciando os monitorados do Agreste.
Atualmente são cerca de 500 reeducandos monitorados em todo o Estado. A previsão é que essa quantidade aumente inicialmente para 728 tornozeleiras, podendo se estender para até 2,5 mil unidades até o fim do ano.
Para o tenente-coronel Marcos Sergio, secretário-adjunto de Ressocialização, momentos como este são fundamentais para que as autoridades possam ver de perto como funciona o trabalho realizado pelo Copen. “Esta visita é importantíssima, pois através dela os poderes Executivo e Judiciário vão poder conhecer melhor esta ferramenta de ressocialização”.
Os visitantes também tiveram a oportunidade de conhecer um pouco do funcionamento das unidades, entre elas, Presídio de Segurança Máxima e Presídio Feminino Santa Luzia. ”Este é apenas o primeiro encontro realizado no sistema deste grupo que é composto por formadores de opinião e que vão colaborar para a melhoria da situação e visão do trabalho realizado no sistema prisional”, concluiu Marcos Sérgio.
Participaram da visitação o juiz de Execuções Penais, José Braga Neto, o juiz Celírio Adamastor, representantes da OAB, os advogados Raimundo Palmeira e Ricardo Morais, o promotor Luiz Vasconcelos, o defensor público João Maurício Mendonça, o secretário adjunto de Ressocialização, Marcos Sérgio dos Santos e superintendente de Administração Penitenciária, Marcos Henrique do Carmo.