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Estado prioriza plano de resíduos sólidos para acabar com lixões

24/02/2015
Estado prioriza plano de resíduos sólidos para acabar com lixões
Governador visita centro de tratamento de resíduos no Pilar

Governador visita centro de tratamento de resíduos no Pilar

  Há mais de três anos, o Brasil adotou uma política nacional de resíduos sólidos, por meio da Lei nº 12.035/2010. No entanto, apesar da norma, o descarte do lixo ainda é um desafio para a maior parte dos municípios. Ao Estado cabe compor um plano de ação comum a toda Alagoas. Ciente dessa responsabilidade, o governador Renan Filho esteve, nesta terça-feira (24), na Central de Tratamento de Resíduos (CTR), na cidade de Pilar – trata-se de um aterro privado.
“Eu vim conhecer essa estrutura como uma alternativa, uma forma dos municípios atenderem a legislação ambiental. Não é papel do Governo [de Alagoas] fazer coleta nem acondicionamento de lixo. Mas é papel nosso fazer o Plano de Resíduos Sólidos do Estado”, explicou o chefe do Executivo.
Renan Filho foi recebido pelo proprietário da Central, Antônio Tarcísio da Silva. A previsão é que a CTR inicie os trabalhos em abril, com 90 colaboradores. Cerca de 95% serão do município do Pilar. O empresário é responsável também por outra unidade, na cidade de Rosário, no Maranhão.
O destaque da CTR do Pilar é a tecnologia e a atenção ao meio ambiente. O projeto, segundo a engenheira de aterro Greice Carvalho, outra representante do grupo, atende aos requisitos da Política Nacional de Resíduos Sólidos. É uma alternativa para pôr fim aos lixões.
Como contrapartida pela instalação em Pilar, a CTR passa a ser responsável pelo acondicionamento de todo o resíduo produzido pela cidade. Além disso, fará a recuperação da área onde hoje está instalado o lixão – sem custos. “Com o funcionando integral, o município do Pilar será o primeiro do interior do Estado a destinar com segurança todo o seu resíduo sólido”, avaliou o governador.
Foram investidos R$ 21 milhões na Central. O projeto final é de R$ 32 milhões. A vida útil prevista é de 25 anos. A estrutura pode atender a 25 cidades da região metropolitana de Maceió e do Agreste. Segundo Greice Carvalho, a CTR receberá resíduos domiciliares e industriais.
“Entre as unidades, dispomos de laboratório de triagem que indica o melhor tratamento aos materiais. Nossa tecnologia impede contaminação do solo e das reservas de água. Há mais de um ano, fazemos monitoramento da área, que será uma constante”, resumiu a engenheira.