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PC prende mulher que teria mandado matar marido

09/01/2015
PC prende mulher que teria mandado matar marido
Franciane Ferreira, Valmir Ferreira e Danilo Albuquerque, acusados no atentado (FOTO: ASCOM/PC)

Franciane Ferreira, Valmir Ferreira e Danilo Albuquerque, acusados no atentado (FOTO: ASCOM/PC)

A Polícia Civil de Alagoas prendeu na manhã desta sexta-feira (9) a dona de casa Franciane Fereira de Lima, acusada de autoria intelectual de um atentado a bala contra o próprio marido, o empresário José Rogério Pacheco Moreira, de 50 anos. O crime foi praticado no dia 30 de junho do ano passado, no bairro Alto do Cruzeiro, em Arapiraca.
A operação que resultou na prisão da mulher do empresário mobilizou equipes da 4ª Delegacia Regional de Arapiraca, Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN) e dos 52º, 54º e 55º Distritos Policiais daquela cidade.
De acordo com as investigações, comandadas pelo delegado Rômulo Andrade, do 52º DP, o empresário José Rogério chegava a sua residência, por volta do meio dia, quando foi abordado por um homem que fez cinco disparos de arma de fogo, atingindo a vítima no tórax e na cabeça.
Logo em seguida, o criminoso fugiu em um veículo Celta, de cor branca, apreendido pela polícia em dezembro passado.
A polícia descobriu que o automóvel era dirigido por Danilo Albuquerque dos Santos, o “Paulistinha”.
Outro envolvido, Valmir Ferreira da Silva, confessou sua participação no crime e disse ter sido contratado por Franciane Ferreira de Lima, pela quantia de R$ 12 mil. Franciane também confessou o crime.
Um quarto acusado, Pedro César Borges, que teria sido o autor dos disparos, conseguiu fugir do cerco da polícia e já é considerado foragido da justiça.
Pelo que apurou a investigação policial, o atentado teria sido motivado por conta de um relacionamento amoroso entre Franciane Ferreira de Lima e um membro da igreja evangélica que a esposa de José Rogério frequentava.
Rogério teria descoberto a traição e Franciane Ferreira resolveu encomendar o assassinato do esposo. A traição teria sido descoberta pelo marido no final de 2013 e desde então o matrimônio estava sob risco de dissolver.
Apesar da gravidade dos ferimentos, a vítima conseguiu sobreviver e permanece sob cuidados médicos.
Um fato chamou a atenção das autoridades policiais: mesmo após o crime contra o marido e os rumores da traição, a mulher continuava a se encontrar com o amante, que também é casado. Até o momento não há indícios suficientes da participação do amante na tentativa de homicídio.
A investigação do crime durou cerca de cinco meses em razão da complexidade do caso. O inquérito foi presidido pelo delegado Rômulo Andrade, e teve o apoio do então delegado regional de Arapiraca, Mário Jorge Barros.