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Secretaria quer homens na campanha pelo fim da violência contra a mulher

04/12/2014
Secretaria quer homens na campanha pelo fim da violência contra a mulher
Laço branco celebra Dia Internacional de Mobilização de Homens Pelo Fim da Violência Contra Mulher (Foto: Divulgação)

Laço branco celebra Dia Internacional de Mobilização de Homens Pelo Fim da Violência Contra Mulher (Foto: Divulgação)

  A Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos realiza, nesta sexta-feira (5), uma ação para comemorar o Dia Internacional de Mobilização de Homens Pelo Fim da Violência Contra Mulher. A atividade ocorre a partir das 9 horas no PAM Salgadinho, no bairro do Poço, e faz parte da programação da Campanha dos 16 Dias de Ativismo na qual se comemora o Dia Mundial do Laço Branco.
De acordo com a superintendente de Promoção dos Direitos e de Política para Mulher, Solange de Albuquerque Viégas, a ação será realizada pela pasta em parceria com o Centro de Atendimento e Referência para as Mulheres Vítimas de Violência Doméstica Dra. Terezinha Ramires, da Prefeitura de Maceió. Ela lembrou que a campanha do Laço Branco tem como slogan: Use você também o laço branco. Denuncie a Violência Contra a Mulher. Ligue 180.
Solange explicou que na oportunidade serão entregues aos homens e mulheres os laços brancos, panfletos informativos do Dia do Laço Branco sobre o porquê se comemora no 06 de Dezembro, o Dia do Laço Branco. Para ela, “O 6 de Dezembro é o dia de lutar contra todas as formas de violência contra mulher, de apoiar as milhares de mulheres que já sofreram esse problema no Brasil e em Alagoas”.

 Choque

A campanha do Laço Branco foi criada a partir de um crime que chocou a sociedade canadense: o assassinato de 14 universitárias e o suicídio do assassino, que deixou uma carta explicando que o crime foi motivado pelo fato de não aceitar a ideia de haver mulheres estudando Engenharia, um curso “de tradição masculina”. O fato aconteceu na cidade de Montreal, Canadá, quando Marc Lepine, 25 anos, invadiu a sala de aula da Escola Politécnica e ordenou que todos os homens se retirassem, para então atirar e matar as 14 mulheres presentes no ambiente.