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Economia Sem Economês (V)

22/11/2014
Economia Sem Economês (V)

    A Economia não é uma ciência exata, e, por isso, preocupa-se com a produção, circulação, consumo de bens/serviços. Por essas razões, tem como problema fundamental a escassez de recursos, dando-lhe condições de atender às necessidades coletivas/individuais desde que promova a prosperidade econômica em prol da população como um todo.
A bem da verdade, o objetivo da Ciência Econômica é promover meios a fim de atingir o social relacionado com a inflação, crescimento e desenvolvimento econômico, inflação, Produto Interno Bruto (PIB), Produto Nacional Bruto (PNB) e outros assuntos de interesse das nações, bem como da livre iniciativa.
No Sistema Econômico é produzido os bens/serviços e, consequentemente, utilizam-se os meios de produção ( capital/mão-de-obra/Recursos Naturais ( terra/água), adicionados à tecnologia que poderá ser tradicional e/ou de ponta.
Deve-se levar em conta na engrenagem econômica, os tipos de população que participa do processo produtivo. A população dependente, entende-se aquela  que não tem condições  de oferecer força-de-trabalho, ou seja, de zero a quatorze anos de idade, e os idosos com mais de sessenta e cinco anos. Entretanto, ainda se vê velhos trabalhando na economia informal ( sem carteira assinada) a fim de complementar a renda.
Por outro lado, a Economia conta com a PEA – População Economia Ativa – que encontra-se inserida nos mercados, bem como os desempregados encostados por falta de oportunidade de emprego. Acrescente-se que as pessoas na faixa etária de quinze a sessenta e quatro anos fazem parte da população ativa ou população produtiva.
Para se entender melhor a Economia, deve-se dividi-la em Microeconomia e Macroeconomia. A primeira, cuida da empresa individual. A segunda, dos agregados econômicos como renda nacional, inflação, crescimento econômico ( surto de produção quando ocorreu no “milagre brasileiro”) . Já o desenvolvimento econômico abrange o bem-estar social da população de um país.
A título de ilustração, para se ingressar em quaisquer atividades econômicas aconselha-se a fazer quatro indagações básicas: o que produzir? Bens ou serviços. Quanto produzir ? Para evitar desperdícios de recursos financeiros. Como produzir? Ou seja, qual o tipo de tecnologia irá ser utilizada. E, finalmente, para quem produzir? Isto é, o público alvo.
Evidentemente, no processo produtivo de um lado existe a Lei da Oferta. Todos bens que são produzidos pelos empresários. A Lei da Demanda ( procura) é exercida pelos consumidores que são autônomos. Quanto maior o preço de um bem a quantidade desse bem diminui ou vice-versa.
A Economia foi sistematizada pelo economista Adam Smith, pai do liberalismo econômico, no século dezoito. A Escola Clássica defendia o liberalismo, ou seja, a mínima participação do estado no processo produtivo. Segundo os clássicos, a oferta era igual a procura e, portanto, não existia desemprego porque todos os recursos estavam sendo empregados na produção.
Na década de trinta, aconteceu a Grande Depressão Econômica. Ruiu então essa teoria em face do alto desemprego ocorrido nos Estados Unidos da América do Norte.E, portanto, espalhou-se no mundo inteiro atingido as economias industriais capitalistas. E, por extensão, as pré-desenvolvidas inseridas no mercado internacional.
O Brasil,à  época, exportava o café sofrendo a crise que abalou o país como um todo. A produção que era exportada não existia comprador sendo o presidente Vargas forçado a queimar o estoque do produto a fim de minimizar a situação caótica. Organização: Francis Lawrence.