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Governador comemora aumento do PIB de Alagoas em relação à média nacional

15/11/2014
Governador comemora aumento do PIB de Alagoas em relação à média nacional

Números foram apresentados pelo governador durante coletiva no Palácio República dos Palmares e tomam como base os dados do IBGE Foto: Thiago Sampaio

Números foram apresentados pelo governador durante coletiva no Palácio República dos Palmares e tomam como base os dados do IBGE Foto: Thiago Sampaio

   O governador Teotonio Vilela Filho divulgou nesta sexta-feira (14) que o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de Alagoas atingiu em 2012 o montante de R$ 29,545 bilhões. O resultado representa o crescimento real de 5% em relação ao ano de 2011. Os números foram apresentados pelo governador durante coletiva no Palácio República dos Palmares e tomam como base os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“O Nordeste vem crescendo nos últimos anos, mas Alagoas cresce acima da média na região e no Brasil, graças a investimentos realizados pelo governo em áreas fundamentais”, afirmou o governador. Na composição setorial, o PIB de Alagoas de 2012 apresentou um crescimento real de 9,1% na indústria e 4,4% no setor de serviços. Juntos, eles correspondem a 94,3% do Valor Adicionado (PIB sem os impostos líquidos), ou seja, à maior parte da participação no PIB.
O crescimento do setor industrial foi impulsionado, principalmente, pelas atividades da construção civil (21,1%), da indústria da transformação (8,1%) e dos serviços industriais de utilidade pública (6,1%). Para obter o resultado, o governo de Alagoas trabalhou ao longo dos quase oito anos de gestão para se desenvolver economicamente, fazendo a captação de empreendimentos, trazendo 102 novas indústrias, modernizando e reestruturando os Polos Industriais Luiz Cavalcante e José Aprígio Vilela, realizando a expansão habitacional com a construção de aproximadamente 50 mil casas, recuperando e reconstruindo mil quilômetros de rodovias, a exemplo da duplicação da AL-101 Sul, além de investir em obras de saneamento e abastecimento d’água.
Ampliou também os serviços de utilidade pública com a modernização da Junta Comercial do Estado de Alagoas (Juceal) e a abertura de crédito concedido aos pequenos empresários pela Agência de Fomento de Alagoas (Desenvolve) e o Polo de Tecnologia da Informação, Comunicação e Serviços que está sendo construído com o objetivo de fomentar e atrair empresas do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), de serviços especializados de engenharia e outras atividades de alto conteúdo tecnológico e alto valor agregado.
O superintendente de Produção da Informação e do Conhecimento da Secretaria de Estado do Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplande), Thiago Ávila, destacou ainda o aumento de 18% dos serviços domésticos e 8% do comércio no setor de serviços. “A inauguração de novos hotéis, a manutenção do bom fluxo de passageiros desembarcados e leitos ocupados, o bom ritmo de crescimento do comércio e maior consumo de serviços domésticos são algumas das razões que justificam o crescimento do setor”, explicou Ávila.
O turismo foi fortalecido com a vinda de novos hotéis e pousadas, a divulgação intensa do destino Alagoas, que foi responsável pela manutenção do bom fluxo de passageiros desembarcados e leitos ocupados. Foram feitos investimentos para criar atrativos turísticos como os Caminhos do São Francisco, Lagoas e Mares do Sul e a Costa dos Corais.
Já o setor agropecuário, responsável por 5,6% do total, apresentou decréscimo de 9,0%. O PIB per capita, que é o valor final de bens e serviços produzidos no país dividido pela população, atingiu em 2012 o total de R$ 9.333,00.
De acordo com o chefe do Poder Executivo em Alagoas, diversos fatores interferiram no resultado do setor agropecuário. “O Nordeste enfrentou a pior seca das últimas décadas, a queda de preço do açúcar no mercado internacional e na produção agrícola, que influenciaram diretamente no decréscimo”, disse.
Mesmo assim, o governo lutou pelo segmento. Reabriu o Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater), investiu nos Programas de Sementes, Aquisição de Alimentos, Alagoas Mais Peixes, Mais Alimentos, Mais Ovinos, o Programa do Leite e o Programa da Avicultura Familiar, o Kit Irrigação, a instalação dos Arranjos Produtivos Locais (APL’s) e nos novos Polos Agroalimentares de Batalha e Arapiraca.
Segundo o governador, investir em ações para melhorar a convivência com a seca foi prioridade, uma vez que dá mais dignidade ao sertanejo. “No meu governo foram construídos mais de 100 quilômetros do Canal do Sertão, com 65 em pleno funcionamento e que, ao todo, vão atender 42 municípios do Sertão e Agreste do Estado, beneficiando mais de um milhão de alagoanos”, reforçou.
Vilela considera que Alagoas está pronta para crescer ainda mais. “Criei mecanismos que possibilitam que o Estado avance ainda mais”, enfatizou. Os números divulgados em Alagoas são favoráveis, já que o PIB nacional apontou um crescimento real de 0,9% em 2012, quando comparado ao ano de 2011.  A média da série histórica do PIB alagoano, referente ao intervalo entre 2007 e 2012, aponta um índice de 4,8%, enquanto que a média do Brasil para o mesmo período foi de 3,7%. Ainda comparando em termos de média da série, o crescimento do setor industrial em Alagoas neste período foi de 6,9%, muito acima do índice nacional, que apontou 2,5%. Na mesma linha, a média do setor de serviços (4,3%) no Estado também ficou acima do Brasil (3,8%).