O ministro Ricardo Lewandowski assumiu a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde desta quarta-feira (10). A cerimônia também empossou o ministro como presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a ministra Carmen Lúcia como vice-presidente do tribunal. Estiveram presentes no evento diversas autoridades, entre elas, a presidenta Dilma Rousseff e o vice-presidente, Michel Temer.
O novo presidente do STF destacou em sua fala o papel do Supremo como defensor da Constituição Federal. Para ele, o Judiciário tem poderes e deveres para com a população, deve lidar com uma alta carga de trabalho e ao mesmo tempo assegurar direitos e oferecer uma justiça rápida e eficiente.
“Vivemos um momento de explosão de litigiosidade. Mais do que os múltiplos conflitos da sociedade isso representa uma busca do homem por seus direitos” disse.
O novo presidente do STF ainda expôs algumas das suas metas de mandato, muitas delas pautadas na busca pela celeridade dos processos e no uso da tecnologia. “Valendo-nos dessa janela de oportunidade buscaremos atingir na presidência do Supremo Tribunal Federal algumas metas como a aceleração da prestação jurisdicional e dos serviços. Além disso, vamos dar prioridade ao julgamento de recursos extraordinários com repercussão geral”, afirmou.

    O cargo

O mandato do presidente do STF é de dois anos, sem possibilidade de reeleição. Entre suas atribuições estão a de velar pelas prerrogativas do Tribunal, representá-lo perante os demais poderes e autoridades, além de dirigir os trabalhos e presidir as sessões plenárias.
Ministro do Supremo há oito anos, Ricardo Lewandowski, 66 anos, assume a presidência do STF no lugar de Joaquim Barbosa, que se aposentou. Lewandowski ingressou na magistratura como Juiz do Tribunal de Alçada Criminal do Estado de São Paulo (1990 a 1997). Ele se formou em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo.