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HGE debate papel da Organização de Captação de Órgãos e Tecidos

15/08/2014
HGE debate papel da Organização de Captação de Órgãos e Tecidos

Equipes multiprofissionais percorrem, diariamente, as dependências do HGE e do necrotério em busca das famílias dos pacientes que tiveram morte cerebral confirmada (Foto: Ascom Sesau)

Equipes multiprofissionais percorrem, diariamente, as dependências do HGE e do necrotério em busca das famílias dos pacientes que tiveram morte cerebral confirmada (Foto: Ascom Sesau)

O Centro de Estudos Professor Rodrigo Ramalho, do Hospital Geral do Estado (HGE), realizou mais uma reunião científica com a participação de diversos profissionais. Dessa vez, o tema do encontro foi o Papel da Organização de Captação de Órgãos e Tecidos (OPO) no Diagnóstico de Morte Encefálica, tendo a frente o coordenador da OPO, José Gonçalo Filho.
O coordenador José Gonçalo destacou a importância da Organização na identificação de prováveis doadores de órgãos em Alagoas e a responsabilidade dos profissionais que atuam no setor durante os procedimentos necessários para assegurar a morte encefálica.
De acordo com o coordenador da OPO, todos os cuidados são adotados em relação ao provável doador. Ao ser detectada a morte encefálica, também conhecida como morte cerebral, o paciente passa por três exames, sendo dois clínicos e um de imagem. Este último é realizado com o equipamento Doppler Transcrâniano, que identifica se há fluxo de sangue no cérebro. Após a constatação de que não há mais chance de sobrevivência, os membros da OPO procuram os parentes para conscientizá-los e sensibilizá-los sobre a liberação dos órgãos para doação.
As equipes multiprofissionais percorrem, diariamente, as dependências do HGE e do necrotério em busca das famílias dos pacientes que tiveram morte cerebral confirmada. A comissão é formada por um médico, três enfermeiras e dois psicólogos, que trabalham em regime de plantão 24 horas.
O HGE dispõe de uma Comissão Inter-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (CIHDOT). A comissão, que existe desde 2008 e obedece à Portaria 2.600 do Ministério da Saúde (MS), funciona na unidade hospitalar e, graças à ação dos seus integrantes, conseguiu salvar milhares de vidas ao conscientizar e sensibilizar  familiares de pacientes que tiveram morte encefálica sobre a importância da doação de órgãos.