Processo de digitalização é bastante criterioso (Foto: Ascom Gabinete Civil)

O processo de digitalização dos jornais, fotografias e documentos no Arquivo Público de Alagoas (APA) segue em ritmo acelerado. Uma boa parte de todo o acervo que guarda a memória do Estado já está disponível no formato digital. Jornais de 1858 a 1911, além de diversas fotografias, foram analisados e digitalizados.
O trabalho teve início em meados do ano passado e exige dos técnicos bastante cuidado e zelo. Por dia, digitalizam-se cerca de duzentas fotos e um caderno de jornal a cada três dias, em média, além de duas caixas de documentos semanalmente.
Segundo o diretor-geral da unidade, Marcos Vasconcelos Filho, o processo é bastante criterioso, pois, segundo o mesmo, não se pode apenas digitalizar; é preciso analisar cada peça, escanear, encadernar e dar um intervalo periódico para estudar o que foi feito, além de revisar, renomear e fazer os backups.
“É um trabalho delicado e por isso demanda bastante tempo. A parte digitalizada é bastante significativo, em relação ao início dos trabalhos”, disse Marcos.
Atualmente, oito técnicos, treinados pela própria gestão num planejamento em equipe, trabalham nesse processo. A ação tem o objetivo de salvaguardar documentos históricos que envolvem quatro séculos de capitania, província e unidade federativa. Entre esses documentos estão manuscritos datilografados e impressos, livros, revistas, jornais e fotografias.

Acesso facilitado

Todo esse arquivo digitalizado já pode ser consultado à distância, garantindo mais praticidade e agilidade aos pesquisadores, principalmente àqueles que residem fora do Estado.
Para fazer uso desse sistema, basta solicitar os documentos necessários para pesquisa através do e-mail [email protected]. Após esta solicitação, uma ficha é preenchida com todas as informações passadas pelo pesquisador.
Se o material solicitado estiver dentro dos direitos autorais, imediatamente é enviado para o e-mail do solicitante, mas caso não seja possível enviá-lo, toda a solicitação é mapeada, ficando disponível para o pesquisador “in loco”.