Geral
Sindjus/AL discute a importância da greve com servidores do Judiciário Federal
O Sindjus/AL realizou uma assembleia geral, em frente ao prédio das Varas Trabalhistas, na quarta-feira (07), para tratar da importância da adesão dos servidores do Judiciário Federal à greve nacional por data-base com revisão salarial anual. O sindicato marcará uma nova assembleia geral com indicativo de greve após as atividades de mobilização nesta semana em Brasília.
O coordenador Geral do Sindjus/AL, Paulo Falcão, informou sobre a realização do ato público, em Brasília, que reuniu cerca de dois mil trabalhadores para protestar em frente ao Ministério da Educação, na terça-feira (6), mas que, apesar da pressão, o ministro da Educação, Henrique Paim, se recusou a receber as lideranças da categoria. “Em resposta a intransigência, os trabalhadores vaiaram o ministro e o Governo Dilma”.
Na assembleia, também foi aprovada uma moção de repúdio contra o presidente do TRT/BA que editou o Ato nº 172/2014, determinando o corte de ponto dos servidores que aderirem ao movimento grevista.
O sindicalista também alertou que existe, por parte do Governo Federal, a elaboração de um projeto de lei que visa a retirar o direito constitucional do salário do trabalhador.
Falcão destacou a importância da mobilização da categoria contra o governo Dilma que se recusa a negociar a pauta reivindicações dos servidores públicos federais que trata de uma política salarial permanente, da definição da data-base com revisão salarial anual, regulamentação da negociação coletiva, retirada dos projetos que prejudiquem os trabalhadores, antecipação da parcela de reajuste prevista para janeiro de 2015, anulação da reforma da previdência, entre outras.
Paulo Falcão também ressaltou a importância da categoria acompanhar o debate da construção do Plano de Carreira que acabe com as distorções salariais, valorize o servidor, discuta o papel do estado, combata o assédio moral e os adoecimentos. O sindicalista chamou a atenção à proposta de Carreira, que beneficia apenas os servidores do Supremo Tribunal Federal, e que possui gratificação de produtividade, a qual poderá abrir margem para demissão.
“A proposta própria do STF é para dividir a categoria. A produtividade é uma política desigual, que propicia o assédio moral e o adoecimento. O trabalho do servidor público não visa o lucro. Não produzimos mercadorias. Prestamos serviços à sociedade.”
Paulo Falcão irá participar das reuniões do Grupo de Trabalho Nacional de Carreira da Fenajufe, na sexta-feira (09), e da Ampliada da Federação no sábado (10). As deliberações das reuniões serão repassadas à categoria em nova assembleia geral com indicativo de greve que o Sindjus/AL irá marcar.
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