Geral

Defensores públicos debatem políticas para dependentes químicos

17/02/2014
Defensores públicos debatem políticas para dependentes químicos

   defensoria7 Defensores públicos de Alagoas participaram na sexta-feira (14) do I Ciclo de Debates sobre interesses institucionais, ofertado pela Defensoria Pública em parceria com a Associação dos Defensores Públicos do Estado de Alagoas. O evento, que aconteceu no auditório da nova sede da instituição, teve como tema “Política de Prevenção e de tratamento de dependentes químicos no Estado de Alagoas”.
O momento foi para discutir questões relacionadas ao tratamento de drogas no Estado, na sua prevenção e as clínicas de internação. Uma das questões mais debatidas foi o tratamento voluntário. O tema foi explanado por técnicos da Secretaria de Estado da Paz (Sepaz), que informaram sobre o Programa Anjos da Paz, uma rede de Acolhimento Voluntário dos dependentes químicos, constituída por mais de mil vagas em comunidades acolhedoras, preparadas para reinserir drogaditos na sociedade.
De acordo com o defensor público geral Daniel Alcoforado, o momento é propício para a troca de informações e para o aprofundamento do conhecimento sobre questões complexas com as quais se deparam os defensores públicos que atuam, diuturnamente, na resolução de situações que envolvem dependência química. “Existe a necessidade dos defensores terem informações precisas acerca da política que está sendo desenvolvida no Estado, até para que estas informações possam auxiliar o defensor no momento deste atendimento, que é procurado de forma crescente”, informou.
A escolha do tema dos debates foi feita em razão do grande interesse dos defensores e por ocasião de um convite do defensor geral, durante visita do deputado Givaldo Carimbão à nova sede da instituição, na semana passada. Para a defensora pública do Núcleo da Saúde da Defensoria, Manuela Menezes, o principal ponto do debate foi na constatação dos dados apresentados. “70% dos pedidos de internamento involuntário possuem uma grande probabilidade de se converter no tratamento voluntário. O que é muito melhor para este dependente e sua família, até porque por trás do tratamento voluntário existe um projeto de reinserção na sociedade, até mesmo com a capacitação deste dependente para que possa exercer uma atividade remunerada futuramente”, disse a defensora.
Além da presença de dezenas de defensores públicoslotados tanto na capital como em diversas comarcas do interior, participaram do debate o defensor público geral, Daniel Alcoforado, a subdefensora geral, Ana Karine Brito, o presidente da Associação dos Defensores Públicos do Estado, Djalma Mascarenhas, o deputado federal Givaldo Carimbão, o secretário de Estado da Paz, Adalberon Sá Júnior, e de técnicos da Sepaz.