Os profissionais de saúde e agentes penitenciários do Presídio Feminino Santa Luzia foram preparados para atuar de forma integral quanto aos eixos de atuação da Saúde da Mulher – como o pré-natal, planejamento reprodutivo, controle de câncer de mama e de colo uterino, violência contra a mulher e mortalidade materna e infantil –, estando aptos a trabalhar a assistência à mulher, com acolhimento humanizado.

Para a enfermeira Rita Webster, integrante do grupo condutor da Rede Cegonha da Sesau, a gestão deve pensar na estrutura e no profissional. “O profissional de Saúde deve estar qualificado e comprometido para realizar um atendimento sensibilizado”, explicou. Segundo ela, os profissionais devem esclarecer as reeducandas sobre as práticas de prevenção de gravidez, DSTs e demais patologias, além da realização de exames e acompanhamento da gestação.

Durante a capacitação, Rita Webster esclareceu que a Rede Cegonha atua na redução da mortalidade materna e infantil, que é uma das metas do Objetivo Desenvolvimento do Milênio (ODM), sob a justificada de que, no Brasil, as mortes acontecem por causas evitáveis.

Oficina – Durante a capacitação, o técnico da Promoção da Saúde da Sesau, Eloy Yanes, abordou sobre a Política Nacional de Promoção da Saúde. O técnico falou sobre a importância da qualidade de vida e criação de espaços saudáveis, além de enfatizar que a promoção da saúde é um papel de todos.

A gerente da Saúde da Mulher da Sesau, Carmen Nascimento, explanou sobre os eixos de atuação da secretaria na atenção às reeducandas. A enfermeira Rita Webster conduziu o grupo nas explanações sobre a saúde sexual e reprodutiva, pré-concepção e anticoncepção, atenção obstétrica (pré-natal e puerpério) e ações de prevenção de câncer de colo de útero e de rastreamento e detecção precoce de câncer de mama.