Geral

PC investiga quarto envolvido no caso da morte de PM sergipano

04/06/2012

O delegado regional de Delmiro Gouveia, Rodrigo Cavalcante, confirmou nesta segunda-feira (4) que o cabo da Polícia Militar de Sergipe, Ronildo Santos Alves, 43 anos, morto a tiros, em uma estrada vicinal próximo ao assentamento Dois Irmãos, em Piranhas, havia raptado e pretendia executar Décio de Oliveira Sandes – autor dos disparos.

De acordo com as investigações, o militar sergipano – em companhia de José Ailton de Souza Santana, 30 – utilizaram um automóvel Corsa Sedan, placa NVN-7409/Aracaju, no rapto.

No momento do crime, eles retiravam o homem do porta-malas do carro, quando o PM foi surpreendido com um golpe de faca-peixeira, no pescoço, aplicado por Décio.

Apesar de algemado, a vítima do rapto travou luta corporal tomou a arma, uma pistola calibre .40, fazendo vários disparos contra o policial que morreu no local.

José Ailton também estaria armado com um revólver, atirando contra Décio que, mesmo ferido, revidou e atingiu o companheiro do militar, com três tiros no peito.

Enquanto aguardava socorro, segundo Décio, um homem teria passado de moto na localidade, afirmando ser policial, e recolheu as duas armas, segundo ele para entregar na delegacia e avisar sobre o ocorrido. No entanto, conforme o delegado regional, as armas ainda não foram localizadas.

A polícia suspeita que o suposto policial também estaria envolvido na trama para assassinar Décio de Oliveira.

 A direção do DPJA-1 (Diretoria de Polícia Judiciária da Área-1), que dá apoio às investigações, recebeu a informação de que o cabo PM Ronildo negociava com “carros de estouro” (que é comprado, porém não tem as prestações pagas).

Este fato seria do conhecimento de Décio e, por isso, ele teria sido raptado e seria assassinado para “silenciar” sobre o crime.

O delegado Rodrigo Cavalcante acrescentou que Décio e José Ailton permanecem internados na Unidade de Emergência de Arapiraca e deverão ser ouvidos quando houver permissão médica.