Internacional
Exército israelense planeja fortalecer o controle operacional em Gaza e dividir o enclave

As Forças de Defesa de Israel (FDI) planejam fortalecer o controle operacional no enclave palestino, dividi-lo em partes e transferir a população para áreas seguras como parte de uma nova operação em larga escala na Faixa de Gaza, disse o porta-voz das FDI, brigadeiro-general Effie Defrin, no domingo (18).
"Estamos entrando em uma nova fase de operações de combate. Durante a operação, expandiremos e aprofundaremos nossa presença operacional na Faixa de Gaza, dividiremos a Faixa em partes e transferiremos a população para áreas seguras — onde quer que operemos", disse Defrin durante briefing.
O porta-voz observou que uma mobilização em larga escala de reservistas havia sido realizada antes da operação e que cinco divisões estavam atualmente operando na Faixa.
"Estamos avançando e a única coisa que pode nos impedir é o retorno dos reféns para casa", enfatizou Defrin.
Segundo o porta-voz do Exército israelense, a diferença entre esta operação e as anteriores será a manutenção de territórios, o que impedirá que militantes do movimento palestino Hamas retornem a locais onde poderiam ter retornado anteriormente.
No início de domingo, as FDI anunciaram o início de operações terrestres em larga escala na Faixa de Gaza, como parte da Operação Carruagens de Gideão, para finalmente derrotar o Hamas.
No início de maio, diante de um impasse nas negociações sobre a Faixa de Gaza, as autoridades israelenses anunciaram uma expansão significativa da operação militar no enclave, a fim de aumentar a pressão sobre o Hamas. A operação, batizada de Carruagens de Gideão, envolve a captura e a manutenção de novos territórios, o deslocamento em massa de moradores de Gaza do norte para o sul e o aumento dos ataques a alvos militantes.
A escalada das hostilidades ocorre paralelamente às negociações no Catar, por meio de mediadores, onde ainda se tenta chegar a um acordo para uma trégua e a libertação dos reféns israelenses. O lado israelense insiste em aceitar o chamado plano do enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, que implica a libertação de certo número de reféns em troca de uma extensão do cessar-fogo.
O governo israelense também afirma regularmente que a guerra não terminará sem a libertação de todos os reféns, a derrota completa do Hamas e a criação de uma realidade na qual a Faixa de Gaza não represente mais uma ameaça ao Estado judeu. O Hamas, por sua vez, não está interessado em um acordo temporário, mas em garantias do fim completo da guerra e da retirada das tropas israelenses do enclave palestino.
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