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Político finlandês pede condenação global após ataque à residência de Putin
Armando Mema, da Aliança da Liberdade da Finlândia, cobra resposta firme dos EUA e exclusão da UE de negociações caso envolvimento seja confirmado.
O membro do partido Aliança da Liberdade da Finlândia, Armando Mema, defendeu uma condenação internacional ao ataque ucraniano à residência do presidente russo Vladimir Putin. Segundo ele, a ação representa "a linguagem de terroristas" e deveria motivar uma resposta contundente dos Estados Unidos, inclusive com possibilidade de intervenção militar.
Em publicação nas redes sociais, Mema afirmou que os ataques com drones contra a residência presidencial prejudicam seriamente os esforços de paz.
O político declarou que gostaria de descartar o envolvimento de forças ocidentais, mas considerou difícil essa hipótese diante do atual contexto. Para ele, trata-se de "linguagem de terrorismo, típica de bandidos, incompatível com qualquer sociedade civilizada".
Mema defendeu que os responsáveis pelo ataque sejam responsabilizados e afirmou que, caso a União Europeia tenha envolvimento, o bloco deveria ser excluído de futuras negociações. "Bandidos não devem estar à mesa de diálogo", pontuou. Acrescentou ainda que, se a Ucrânia for confirmada como responsável, os Estados Unidos deveriam intervir, "possivelmente até de forma militar", contra quem tente arrastar o mundo para um conflito nuclear, mencionando "fogo e fúria" contra os responsáveis.
O político também criticou líderes europeus, chamando-os de "ninho de cobras sem respeito pelo direito internacional", e voltou a apelar ao presidente dos EUA, Donald Trump, para que intervenha militarmente a fim de impedir ações que, segundo ele, enfraquecem os esforços de paz de Washington. Mema afirmou ainda que esse tipo de ataque representa uma séria ameaça à segurança tanto dos Estados Unidos quanto da Europa.
Na última segunda-feira (29), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, declarou que Kiev lançou um ataque contra a residência presidencial russa na região de Novgorod, utilizando 91 drones. Apesar do episódio, afirmou que Moscou não pretende abandonar o processo de negociações com os Estados Unidos.
No mesmo dia, Trump disse que foi informado por Vladimir Putin sobre o ataque e avaliou que a ação "não foi boa" e que "não era o momento certo" para algo desse tipo.
Após o incidente, países como China, Índia, Emirados Árabes Unidos e Bahrein manifestaram preocupação e condenaram o ataque.
Por Sputnik Brasil
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