Os juros futuros operam próximos da estabilidade na manhã desta terça-feira (30), com viés de alta, acompanhando o movimento dos rendimentos dos Treasuries norte-americanos. Investidores aguardam a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed) para ajustar as expectativas em relação à política monetária dos Estados Unidos.

No Brasil, o viés de alta nas taxas futuras reflete o recuo da taxa de desemprego, que passou de 5,4% no trimestre anterior para 5,2% no período encerrado em novembro, segundo a Pnad. O resultado indica que o mercado de trabalho segue aquecido, o que pode dificultar o início do ciclo de corte da Selic.

Esse cenário é mais perceptível nos contratos de juros de curto prazo. Às 9h10, o contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 atingia máxima de 13,815%, ante 13,782% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2030 registrava mínima de 13,370%, após 13,375% no ajuste passado, enquanto o contrato para 2031 marcava 13,500%, ante 13,507% do ajuste de segunda-feira (29).