A empresa responsável pelo avião que caiu no mar da Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, na tarde deste sábado, 27, será autuada por publicidade irregular. Segundo a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), a empresa não possuía autorização para a campanha publicitária exibida no dia do acidente.

Em nota, a Seop informou que "a Visual Propaganda Aérea está habilitada para fazer publicidade, mas não possuía autorização para realizar esta campanha publicitária". Por esse motivo, será autuada por publicidade irregular.

A secretaria explicou ainda que, embora a empresa tenha aval para atuar no ramo de publicidade, cada campanha precisa ser licenciada individualmente, independentemente de ser aérea, em outdoors ou terrestre. "São documentações diferentes", destacou a pasta.

Não há informações sobre qual propaganda era veiculada pelo avião no sábado, já que a solicitação para a publicidade não foi feita.

O acidente ocorreu entre os postos 3 e 4 da orla de Copacabana, próximo à Rua Santa Clara e ao Copacabana Palace. No momento da queda, havia motos aquáticas e outras embarcações no mar. As buscas pelo piloto mobilizaram mais de 30 agentes e duraram cerca de duas horas. O piloto foi localizado sem vida.

O subprefeito da zona sul, Bernardo Rubião, publicou um vídeo nas redes sociais afirmando que, segundo informações da empresa proprietária da aeronave, aquele teria sido o primeiro voo do piloto nesse tipo de avião.

"O Corpo de Bombeiros confirmou que encontrou os destroços e a vítima, que infelizmente não resistiu ao acidente. De acordo com a empresa, seria o primeiro voo desse piloto nesse tipo de aeronave, e ele estaria sozinho no avião. Seguimos prestando todo o apoio necessário", declarou Rubião.

A reportagem entrou em contato com a prefeitura para confirmar as informações, mas ainda não obteve retorno.